INOVAÇÃO
Sucessor do metrô e do VLT: bonde digital entra em fase teste
Novo modal representa futuro no transporte
Por Cássio Moreira

Nem metrô, nem VLT. O Bonde Digital Urbano (BDU), modal desenvolvido na China, deve começar a sua fase de testes já no mês de novembro. O anúncio ocorreu na última quarta-feira, 30, em uma publicação feita pela gestão estadual nas redes sociais.
O trajeto escolhido será entre os terminais Pinheiros e São Roque, na cidade de Curitiba, no Paraná. A chegada do transporte, considerado inovador, é uma aposta do governador do estado, Carlos Massa Filho (PSD), conhecido como Ratinho Jr. O projeto é uma iniciativa da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (AMEP).
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A expectativa é de que o bonde digital custe R$ 6 milhões para o estado, valor que será usado na infraestrutura, sinalização e transporte. O período de testes será de 15 meses.
O que é o Bonde Digital Urbano?
O Bonde Digital Urbano (BDU) é um veículo 100% elétrico, que funciona por meio de indução magnética. A capacidade do modal, fabricado pela CRRC Nanjing Puzhen, é de até 400 passageiros, divididos em três vagões.
Veja os principais pontos:
- 100% elétrico
- Funciona por indução magnética
- Comporta até 400 passageiros
VLT de Salvador
Com previsão de entrega do primeiro trecho para 2026, o Veículo Leve sob Trilho (VLT) terá 41 paradas, operando entre Ilha de São João e o bairro do Comércio. Ao todo, a obra custará R$ 3,6 bilhões.
O projeto inicial seria gerido pelo consórcio Skyrail, que também seria resposável pela administração do modal. O governo do Estado, entretanto, optou por romper o contrato com a concessionária chinesa no último ano.
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