BRASIL
Suspeita de envenenar familiares tem prisão temporária decretada
Deise Moura dos Anjos é suspeita de envenenar bolo que matou três pessoas da mesma família no Natal de 2024
Por Redação
A Justiça decretou a prisão temporária por 30 dias da suspeita de envenenar o bolo que matou três pessoas da mesma família no Natal de 2024, em Torres, no Rio Grande do Sul, após passar por uma audiência de custódia nesta segunda-feira, 6, as informações são do Portal Metrópoles.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Marcos Vinicius disse que a prisão temporária da investigada será mantida. Deise Moura dos Anjos responde pelos crimes de triplo homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e uso de veneno, além de tripla tentativa de homicídio com as mesmas qualificadoras.
O caso ainda é investigado pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Deise Moura é a principal suspeita de envenenar integrantes de sua família ao adicionar arsênio na farinha do bolo.
Três pessoas da mesma família morreram após comerem o bolo envenenado no dia 23 de dezembro do ano passado. Entre as vítimas foram Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, Tatiana Denize Silva dos Anjos, de 47, e Maida Berenice Flores da Silva, de 59, filha e irmã de Neuza, respectivamente.
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Outras três pessoas, incluindo uma criança, foram hospitalizadas, sendo uma delas Zeli dos Anjos, que se encontra estável. A suspeita de envenenar a farinha do bolo, Deise Moura é nora de Zeli.
A perícia informou que encontrou “concentrações altíssimas de arsênio” no corpo das vítimas, sendo “impossível tratar-se de uma concentração natural […] tratar-se apenas de uma receita de bolo”. O envenenamento pela substância foi apontado pelos exames de sangue, urina e o conteúdo estomacal.
Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), Deise Moura realizou pesquisas na internet sobre arsênio, a substância acrescentada no preparo do alimento.
Nos depoimentos dos familiares, também registrados no tribunal, foi identificado que a suspeita tinha antigos atritos com a sogra. “Foram extraídas informações de busca na internet pela acusada, inclusive no Google shopping, pelo termo ‘arsênio’ e similares.”
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