MENÇÃO
USP lidera lista de cientistas brasileiros mais citados no mundo
Levantamento foi realizado pelo Institute for Scientific Information (ISI)

Por Redação

Um levantamento realizado pelo Institute for Scientific Information (ISI) identificou os cientistas cujos trabalhos estão entre o 1% mais citado do mundo, levando em conta o campo de atuação e o ano de publicação.
Nesta edição a Universidade de São Paulo (USP) aparece com oito pesquisadores, em um universo de 17 brasileiros, mantendo a posição como a representante brasileira com o maior número de cientistas citados.
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Outras instituições presentes na lista são o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, a Universidade de Brasília, a Universidade Estadual Paulista, a Universidade Federal de Campina Grande, a Universidade Federal de Viçosa e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
No panorama global, a Clarivate classificou 6.868 pesquisadores de mais de 1.300 instituições. Ao todo, há 60 países na lista, mas 86% das menções estão concentradas em apenas dez deles, sendo 75% nos cinco primeiros, apontando forte concentração.
Os Estados Unidos mantêm a liderança, com 2.670 pesquisadores reconhecidos, o que representa 37% do total mundial. A China ocupa a segunda posição, com 1.406 nomes (20%). Em seguida aparecem o Reino Unido, com 570 pesquisadores (8%), a Alemanha (363), a Austrália (312) e o Canadá (227). A Academia Chinesa de Ciências figura como a instituição mais representada do mundo, com 258 pesquisadores.
A lista é publicada desde 2001 e busca indicar quais pesquisadores têm influência ampla e consistente em suas respectivas áreas, a partir da análise de citações recebidas em artigos científicos e revisões (reviews).
O processo de seleção considera um período de 11 anos e inclui apenas publicações indexadas no Web of Science Core Collection. Após a triagem inicial, são aplicados filtros adicionais para evitar distorções provocadas por autocitações ou padrões anômalos de colaboração.
Os pesquisadores são classificados segundo 22 áreas de conhecimento e também são incluídos nomes que demonstram impacto em múltiplos campos, classificados como “multidisciplinares”. As afiliações institucionais são verificadas pela empresa, que atribui a cada pesquisador uma instituição principal e uma secundária, de acordo com seu histórico de publicações.
Os resultados são utilizados como referência em análises e comparações internacionais de desempenho acadêmico.
Embora não meçam a totalidade da produção científica, as listas de pesquisadores altamente citados são consideradas um indicador de visibilidade e influência na pesquisa global, e costumam integrar avaliações institucionais e rankings universitários.
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