BRASIL
Vídeo: professora amarra criança com fita adesiva em cadeira
Professora tomou atitude para que criança parasse de se mexer e foi autuada
Por Felipe Sena
A professora de uma escola no Méier, bairro do Rio de Janeiro, amarrou um dos alunos, uma criança de cinco anos de idade, com fita adesiva para que ele parasse de se levantar. O caso aconteceu em maio deste ano, mas veio à tona agora.
A situação foi gravada por câmeras de segurança da escola, a que os pais do menino tiveram acesso. Em vídeo de câmera de segurança, é possível ver o momento em que a criança levanta da cadeira e pega um objeto, que não é perceptível, na mesa, em que ao redor estão outras crianças.
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De maneira impaciente, a professora coloca a criança na cadeira, pega um rolo de fita adesiva e começa a enrolar a criança na cadeira. Em seguida, ela transita pelo local enquanto o menino não consegue se locomover.
O caso aconteceu em uma escola bilíngue do Rio. Ao Portal A TARDE, a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) informou que a investigação foi concluída pela 23ª DP (Méier).
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A professora foi indiciada por submeter criança ou adolescente a vexame e constrangimento. O caso segue em segredo de Justiça, para preservação da imagem da criança.
Em nota, a escola informou que preza pela dignidade dos estudantes e disse que a professora envolvida no caso já foi desligada da instituição. Confira a nota na íntegra:
Ciente do nosso compromisso de zelar pela dignidade de nossos estudantes, informamos que não toleramos qualquer tipo de tratamento constrangedor ou vexatório por parte de nenhum membro de nossas escolas franqueadas e situações como essa são sempre conduzidas com extremo rigor. Vale ressaltar que atualmente a professora em questão não faz mais parte do quadro de colaboradores da unidade franqueada.
Por fim a rede reforça que estimula a adoção de critérios rigorosos para recrutamento e seleção de talentos, bem como promove diversas capacitações ao staff desde a contratação. As escolas também promovem práticas junto aos colaboradores com temáticas de saúde mental, regulação emocional e segurança psicológica, com o objetivo de promover um ambiente saudável e harmonioso dentro de nossa comunidade escolar. O caso tramita em segredo de justiça para preservar a criança.
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