Vítima de estupro por anestesista no Rio ainda não sabe do crime
Segundo a delegada, nenhum membro da família prestou depoimento, até o momento
A mulher que foi vítima de estupro pelo médico anestesista Giovanni Quintella, 31, ainda não sabe que sofreu o crime.
A delegada que investiga o caso, Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, disse que esta é a última informação que teve sobre a vítima.
"Ela deve estar muito isolada. Estão aguardando que ela ter condições psicológicas", disse a delegada.
Segundo ela, até o momento, nem a vítima nem outro familiar prestou depoimento sobre o caso na delegacia.
Giovanni foi encaminhado ao Presídio de Bangu 8, na Zona Oeste do Rio, na noite desta terça-feira, 12, após passar por audiência de custódia e ter a prisão em flagrante convertida para preventiva, sem prazo para terminar.
Segundo a delegada, o anestesista tinha plena confiança na impunidade. "Ele acreditava plenamente na posição e no poder dele, na impunidade".
"Em um dos relatos que tivemos, uma enfermeira disse que começou a se aproximar dele antes do início do procedimento e começou a observar. Ela relata que ele ficou incomodado e, inclusive, começou a olhar de forma intimidadora para ela, começou a tratá-la rispidamente, dando a entender que ela não deveria estar na sala", afirmou.