BLOCO AFRO
Ângela Guimarães destaca importância do Ilê Ayê do combate ao racismo
Titular da Sepromi marcou presença na saída do bloco, no Curuzu
Por Andrêzza Moura e Edvaldo Sales

A secretária de Promoção da Igualdade Racial da Bahia (Sepromi), Ângela Guimarães, esteve presente na tradicional saída do Ilê Ayê, que acontece na noite deste sábado, 1º, no Curuzu, em Salvador, e pontuou que o bloco afro “permanece atual e contemporâneo porque sabe que a nossa tarefa ainda não foi cumprida”.
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“E, por isso, a existência da Sepromi e de campanhas como as que nós fazemos em todo o Carnaval para combater o racismo”, pontuou. Segundo a gestora, todos esses instrumentos são o resultado da semente plantada em 1974, com a criação do Ilê, “de que é necessário que o Estado tome o seu lugar para assegurar uma verdadeira democracia e a igualdade de oportunidades”.
Ângela Guimarães ressaltou que enquanto isso não acontecer, “o Ilê continuará vivo, necessário e pujante”. “[Não só o] Ilê, [como] o Olodum, o Malê Debalê, o Muzenza, Afoxé Filhas de Gandhy e Filhos de Gandhy, porque todos eles nos obrigam a olhar para dentro do que realmente nós somos”, disse.
A titular da Sepromi finalizou: “Nós somos originários dos povos africanos, nós temos essa descendência, ainda mais aqui na Bahia, que nós temos essa presença majoritária”.
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