CARNAVAL 2025
Arrebatamento vem: missionários evangelizam foliões no Carnaval
Grupo religioso atua nos acessos do circuito Barra-Ondina, distribuindo panfletos e exibindo mensagens sobre fé
Por Amanda Souza | Portal Massa!

Baby do Brasil e Ivete Sangalo renderam assunto no Carnaval de 2024 quando, durante a passagem do trio de Ivete pelo circuito Barra-Ondina, Baby, que assistia à festa de um camarote, resolveu aproveitar o momento para pregar sobre o arrebatamento e alertar a cantora sobre o apocalipse. Foi engraçado, mas a verdade é que a evangelização está cada vez mais presente no Carnaval.
Quem chega ao Carnaval de Salvador em 2025 pelo final do circuito Dodô (Barra-Ondina), na praça das Gordinhas, antes de ouvir qualquer axé ouve um “só Jesus salva, isso porque missionários voluntários está carregando placas e distribuindo panfletos com a “palavra de Deus”.
Em entrevista ao Grupo A TARDE, o coordenador do projeto, Agnaldo Cordeiro, explicou porque o grupo vem para a festa “mundana” fazer esse trabalho.

“Tem quase 20 anos que fazemos isso. A gente procura ficar nos acessos, não onde as pessoas estão curtindo, para não incomodar ninguém. Quando os trios chegam, a gente se afasta; não é interessante pra nós ficar na festa.”
Leia Também:
Ele ressaltou que, muitas vezes, a simples presença já transmite a mensagem desejada. “Às vezes, a gente não precisa falar nada; a pessoa passa por nós e vê a mensagem. E assim a gente vai falando da palavra de Deus”.
Para Agnaldo, o Carnaval representa uma oportunidade única de alcançar um público diversificado. “O que eu acho do Carnaval é que é uma boa oportunidade de evangelizar um grande número de pessoas de diversos lugares; são muitas pessoas chegando.”
Ele também mencionou os frutos colhidos ao longo dos anos, garantindo que o trabalho, apesar de visto com maus olhos por alguns, dá certo.
“Cada um faz aquilo que quer, é de cada pessoa. Mas o que posso dizer é que tenho relatos de pessoas que vieram para o Carnaval, nos conheceram aqui e depois contaram que se converteram. Tem gente que critica isso que fazemos, mas a gente não se importa”.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes