CARNAVAL 2024
Bruno Reis sobre Ara Ketu: “não é o prefeito que define o cachê”
Prefeito comentou sobre a situação envolvendo a banda, que reclama de valor para desfilar
Por Bianca Carneiro e Flávia Requião
O prefeito Bruno Reis (União Brasil) comentou a polêmica envolvendo a banda Ara Ketu. O grupo, que chegou a comunicar nesta terça-feira, 30, a desistência do desfile no Carnaval de Salvador, disse que as negociações com a Prefeitura da capital baiana e o Governo da Bahia foram retomadas.
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A articulação evolve pontos relacionados com o edital do Ouro Negro, programa de valorização da cultura da gestão estadual, e o contrato com a gestão municipal sobre o cachê para a participação na folia.
Durante o lançamento dos serviços municipais para o carnaval, neste quarta-feira, 31, Bruno falou como ocorre a escolha do cachê para a participação das bandas no carnaval.
“Tem até comprovações que a banda precisa fazer para pagar o cachê, o cachê não é o prefeito que define o valor, é com base em contratações, três contratações que pode ser feito o cálculo do valor a ser pago a essa ou aquela banda. Então, vão ter, e pode ser que surjam outros, que pleiteiam o pagamento maior mas não consiga comprovar, e aí a prefeitura, que naturalmente tem que seguir as formalidades legais, não pode pagar um cachê que, às vezes, até é merecido, é justo”.
“A gente sabe que no carnaval acaba tendo um aumento diante da demanda que há de outras cidades do Brasil, mas a gente está aí limitado ao que estabelece a legislação e a critérios que a prefeitura já estabelece para a realização desse carnaval, que não é muito diferente dos demais”, finalizou.
Conforme o empresário do Ara Ketu, em entrevista ao Portal A TARDE, o valor concedido pela prefeitura à banda é o mesmo de 2018. Diante de toda a repercussão, a Empresa Salvador Turismo (Saltur), que chegou a confirmar o desfile do grupo na quinta-feira, 8, no Circuito Dodô, reafirmou, nesta quarta, a presença da banda na festa. Mas isso, sem reajuste no cachê.
“Na verdade, não houve um incremento. Como é que funciona? Imagina, eu chego para você: ‘fulano, nós temos aqui os cachês que são pagos no carnaval’, propomos, inclusive, isso faz por e-mail. O artista manifesta e o artista ainda tem que dizer data. Você sabe que a gente fornece uma quantidade gigantesca de equipamentos para os artistas no carnaval, que eles são contratados pela prefeitura e aí o artista propõe um número, comprova isso e a gente fecha. Foi o que aconteceu, fechamos isso ontem”, afirmou o presidente do órgão, Isaac Edington.
Após a declaração de Isaac nesta quarta, o Portal A TARDE procurou o Ara Ketu. A banda informou que fará reuniões ao longo do dia para debater a questão.
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