CARNAVAL
MUDEIdeNOME já planeja Carnaval de 2026: “Manter o legado”
Cantor também apontou a necessidade de revisão do Furdunço
Por Redação

Com a Pipoca atraindo cada vez mais gente, o MUDEIdeNOME, movimento musical formado por ele, Jonga Cunha, Ramon Cruz e Magary Lord, já projeta um 2026 ainda mais grandioso.
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"Acho que a data dos 40 anos fez mais gente ainda querer reencontrar a história. O que a gente faz é esse resgate, e isso se refletiu no crescimento da nossa Pipoca. Cada ano vem mais gente, e isso nos deixa muito felizes e com uma responsabilidade ainda maior: manter esse legado, independentemente de datas comemorativas", afirmou Ricardo Chaves.
O cantor também apontou a necessidade de revisão do Furdunço, no pré-Carnaval, movimento criado pelo MUDEIdeNOME e pela prefeitura, que cresceu muito ao longo dos anos. Na manhã desta quarta-feira, 5, o prefeito Bruno Reis anunciou a inversão das datas.
"O Furdunço precisa ser repensado, e eu digo isso com propriedade, em nome do MUDEIdeNOME, porque nós criamos o Furdunço junto com a prefeitura, quando ainda éramos o Alavontê. Hoje ele está muito grande, com muitas atrações e trios gigantescos, e perdeu um pouco da sua origem. Mas são coisas que, se pudermos colaborar, vamos colaborar”.
“Vamos começar nossa viagem pela memória afetiva do Carnaval.” Foi assim que Ricardo Chaves anunciou o início do desfile do MUDEIdeNOME no último dia do Carnaval de 2025, um ano marcado pelos 40 anos da Axé Music. Os foliões que seguiram a PIPOCA DO MUDEI na tarde de ontem, no Circuito Osmar, aproveitaram as últimas horas da folia com o mesmo entusiasmo do primeiro dia, revivendo a energia dos antigos carnavais, que o MUDEI tem como propósito resgatar.
A abertura do desfile aconteceu ao som de "Ajayô". Aos primeiros acordes desse clássico de Luiz Caldas, o público foi se juntando atrás do trio/pranchão até formar um mar de gente ao entrar na avenida, todos vibrando juntos a alegria do verdadeiro Carnaval. A jornada musical seguiu com grandes sucessos que marcaram a história da folia na Bahia, como "We Are The World of Carnaval", "Eva", "Bota Pra Ferver", "Selva Branca", "Que Arerê" e "Chame Gente".
A festa seguiu com Magary Lord puxando, "do fundo do baú", o "Tema do Cheiro de Amor", que foi entoado com entusiasmo pelo público. Em seguida, Ricardo exaltou a força do axé: "O Carnaval de Salvador nunca mais foi o mesmo depois de um refrão que mudou a história da música de rua do mundo". Com uma contagem regressiva, Magary puxou "Faraó", do Olodum, levando os foliões a um momento de pura emoção.
O ponto alto ficou para o encerramento, ao som de "Baianidade Nagô", hino dos carnavais de Salvador.
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