SE LIGA NA DICA!
A série de ficção científica genial da Netflix para ver em uma tarde
Produção no estilo Black Mirror, série discute tecnologia e destino em um futuro próximo

Por Beatriz Santos

Com apenas seis episódios, Soulmates chegou recentemente ao catálogo da Netflix e rapidamente chamou atenção dos fãs de ficção científica. A série, originalmente produzida pelo canal AMC, aposta em uma narrativa provocadora e antológica, seguindo a linha de produções que usam a tecnologia para questionar relações humanas.
Ambientada cerca de 15 anos no futuro, Soulmates parte de uma descoberta científica capaz de mudar radicalmente a forma como as pessoas se relacionam. Nesse cenário, um teste promete identificar, com 100% de certeza, quem é a sua verdadeira alma gêmea.
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A partir dessa premissa, a série levanta dilemas centrais: o amor é uma escolha ou um destino? Relações baseadas em dados podem substituir sentimentos genuínos?
A cada episódio, uma nova história é apresentada, sempre sob diferentes gêneros e pontos de vista. Os personagens precisam decidir se confiam cegamente nos resultados do teste ou se seguem seus próprios sentimentos, mesmo quando eles entram em conflito com a suposta verdade científica. O resultado são narrativas que exploram as consequências emocionais, sociais e morais dessa tecnologia.
O debate proposto pela série dialoga diretamente com outras produções do gênero. Séries como Osmosis e Black Mirror — especialmente o episódio Hang The DJ, da quarta temporada — já abordaram a ideia de algoritmos e sistemas capazes de prever relacionamentos perfeitos.
Em Soulmates, porém, a proposta é ainda mais direta: basta realizar o teste para descobrir quem você está destinado a amar.
Os seis episódios da primeira temporada concentram discussões relevantes sobre expectativas amorosas, fidelidade, liberdade emocional e a pressão de encontrar o “par ideal”. A série não oferece respostas definitivas, mas aposta no desconforto e na reflexão, convidando o espectador ao diálogo.
Criada por William Bridges e Brett Goldstein, a produção opta por não acompanhar um único casal ao longo da temporada. “Não estávamos interessados em seguir um único casal ao longo de uma temporada inteira, quando você pode falar sobre tantas histórias”, disseram em entrevista ao site Syfy.
O formato de antologia também permite um elenco variado, reunindo nomes conhecidos do público, como Charlie Heaton (Stranger Things), Kingsley Ben-Adir (Peaky Blinders e The OA), Sarah Snook (Succession), Bill Skarsgård (It – A Coisa) e Betsy Brandt (Breaking Bad).
Para quem gosta de ficção científica com foco em dilemas humanos, Soulmates surge como uma alternativa certeira no catálogo da Netflix, curta, instigante e perfeita para maratonar em uma p.
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