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A série nova de suspense da Netflix que já está dominando o TOP 10
Nova produção acende suspeitas, revela traumas profundos e coloca dois vizinhos em um jogo perigoso que promete muitas emoções

Por Beatriz Santos

A nova produção da Netflix, O Monstro em Mim, rapidamente alcançou o TOP 10 da plataforma e atualmente ocupa a sexta posição. Com atmosfera sufocante e ritmo envolvente, a série promete entregar grandes emoções ao mergulhar em uma trama psicológica marcada por luto, obsessão e suspeitas que se intensificam a cada episódio.
Protagonizada por Claire Danes e Matthew Rhys, a história acompanha Aggie Wiggs, uma escritora devastada pela morte do filho, e Nile Sheldon, um magnata com um passado nebuloso.
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A convivência entre ambos desencadeia uma espiral de tensão que ultrapassa os limites entre curiosidade e perigo. A produção, criada por Gabe Rotter e conduzida pelo showrunner Howard Gordon, se destaca por construir um suspense que prende o público não pelas reviravoltas, mas pelo desconforto crescente.
Além de reunir um elenco estelar e uma equipe criativa experiente, a série adota um tom que dialoga com o melhor dos suspenses psicológicos contemporâneos, fugindo de clichês e explorando obsessões humanas com profundidade. O resultado é uma narrativa que incomoda, fascina e conduz o espectador até seus próprios limites.
Meses após as primeiras notícias sobre seu desenvolvimento, O Monstro em Mim chegou ao streaming como um dos projetos originais mais aguardados da Netflix, e rapidamente demonstrou por que se tornou um dos títulos mais comentados da semana.
Um encontro que desperta antigos demônios
Em O Monstro em Mim, Aggie Wiggs (Claire Danes) é uma autora famosa que, após a trágica morte de seu pequeno filho, fez uma pausa na carreira e se retirou da vida pública, incapaz de continuar escrevendo por conta do luto muito forte que vivia.
Mas tudo muda repentinamente quando a casa ao lado da sua é comprada por Nile Sheldon (Matthew Rhys), um magnata imobiliário que foi já suspeito do desaparecimento de sua esposa.
Horrorizada e instigada com a história, ela encontra nela uma inspiração para começar um novo livro e interromper a pausa de sua carreira. Enquanto mergulha na investigação e na escrita, segredos obscuros vêm à tona e a escritora entra em um ciclo que pode ser fatal.
Em um misto de horror e fascínio por esse homem, Aggie mergulha em uma busca compulsiva pela verdade, caçando os podres dele enquanto foge dela mesma, em um jogo de gato e rato que pode ser fatal.
Elenco afiado e bastidores de peso
Além de contar com Claire Danes e Matthew Rhys em papéis de destaque, a série O Monstro em Mim terá o seu elenco formado ainda por Brittany Snow, Natalie Morales, Jonathan Banks, David Lyons, Tim Guinee, Hettienne Park, Deidre O’Connell, Aleyse Shannon, Will Brill, Kate Burton, Bill Irwin, Amir Arison e Julie Ann Emery.
A criação da série é de Gabe Rotter (Arquivo X), enquanto Howard Gordon (Homeland – Segurança Nacional, 24 Horas, Arquivo X) assume o cargo de showrunner. A produção executiva fica por conta de Daniel Pearle (American Crime Story); Conan O’Brien, Jeff Ross e David Kissinger para a Conaco; Caroline Baron (Ruptura); Jodie Foster, Claire Danes, Gabe Rotter e Antonio Campos.
Um thriller que incomoda, fascina e surpreende
A construção da atmosfera tensa é um legado do showrunner Howard Gordon, parceiro antigo de Danes em Homeland. Mesmo que não seja uma série de espionagem ou trama política, O Monstro em Mim bebe desta fonte para fazer a teia de intrigas apresentada ser o mais crível possível, se tornando um belo thriller sobre obsessões e até que ponto o instinto pode ser algo benéfico para alguém.
Um mérito enorme de O Monstro em Mim é deixar os episódios se desenrolarem sem precisar de um gancho brutal no fim de cada um. Mesmo que exista a resposta para vir, o que prende é o todo, a evolução acentuada de cada uma das relações e como os caminhos se mostram cada vez mais imprevisíveis.
Ao escapar dos estereótipos de famílias mafiosas ou escritores heróicos, buscando em diversos personagens a ideia do instinto animal que os move, a série consegue incomodar na mesma intensidade que gera curiosidade.
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