VICIANTE
A série policial da Netflix que chegou ao TOP 10 com só 6 episódios
Série de suspense viciante sobre serial killer conquista público e crítica com tensão constante

Por Beatriz Santos

Com apenas seis episódios, Cidade de Sombras se tornou uma das séries mais comentadas da Netflix ao alcançar rapidamente o TOP 10 da plataforma, atualmente ocupando a sétima posição.
O suspense policial espanhol aposta em uma narrativa sombria, ritmo envolvente e um jogo psicológico intenso para fisgar o espectador desde o primeiro capítulo, e vem colhendo resultados expressivos: a produção está atualmente, e por enquanto, com 100% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes.
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Ambientada em Barcelona, a série começa com uma imagem perturbadora: um corpo carbonizado pendurado na icônica La Pedrera, obra de Antoni Gaudí.
O crime leva de volta à ativa Milo Malart (Isak Férriz), um detetive suspenso por insubordinação, que passa a investigar o caso ao lado da inspetora Rebeca Garrido (Verónica Echegui). Juntos, eles mergulham em uma investigação que revela conexões perigosas entre a vítima e grupos influentes, enquanto a ameaça de novos assassinatos cresce.
Misturando mistério, drama investigativo e profundidade psicológica, a série constrói uma atmosfera noir marcada por tensão constante. Barcelona não funciona apenas como cenário, mas como parte ativa da narrativa: ruas, prédios históricos e espaços inspirados na obra de Gaudí reforçam a sensação de beleza ameaçadora e ampliam o clima de inquietação.
Ao longo dos episódios, Cidade de Sombras questiona autoridades, coloca o espectador em dúvida sobre quem realmente é culpado e constrói um jogo de gato e rato moralmente ambíguo.
A investigação criminal se equilibra com conflitos internos dos protagonistas, mantendo o interesse mesmo quando a ação desacelera e dando espaço a situações psicológicas intensas. Embora trabalhe com temas já conhecidos do gênero — como traumas, abuso e suspeitas internas —, a série se destaca pela execução envolvente.
O grande destaque fica por conta das atuações. Isak Férriz e Verónica Echegui entregam performances intensas e cheias de nuances, tornando palpáveis as dores, frustrações e contradições de seus personagens.
Essa carga emocional fortalece a narrativa e ajuda a explicar por que a série se tornou uma das mais viciantes do momento.
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