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Cinema mais barato? Margareth Menezes não descarta possibilidade
Ministra falou com exclusividade ao Cineinsite A TARDE
Por Edvaldo Sales
Um levantamento feito pelo Cineinsite A TARDE em agosto de 2024 mostrou que a Bahia, que conta com 417 municípios, tem atualmente 40 complexos cinematográficos e 141 salas de cinema em funcionamento, em apenas 23 municípios do estado, ou seja aproximadamente 5,5%.
Esse, porém, não é um déficit exclusivo da Bahia. Para mitigar o problema, um projeto do Governo Federal vai abrir 118 novas salas de cinemas no Brasil. A ação é da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e foi anunciada na 27ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, pela ministra Margareth Menezes, vai chegar a 11 estados e 27 municípios.
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Ao Cineinsite, a chefe da pasta afirmou que a Bahia está no radar do MinC. “Precisamos abrir salas de cinema no Brasil inteiro. Identificamos isso, e foi a partir de uma questão minha, por causa da questão da disputa de cota de telas para o cinema, isso é muito falado também”, iniciou a gestora.
Margareth afirmou que foi observada a necessidade de abrir mais salas e falou também sobre o projeto para a criação de cineclubes. “Ano passado já abriu 122 [salas de cinema], eu não sei em quais cidades, mas nós vamos continuar abrindo. Existe também outro projeto, dos cineclubes, que a gente está fazendo um aporte também. Queremos incluir universidades e cineteatro nisso”, disse.
Nós estamos com essa ação aberta e certamente algumas cidades da Bahia terão também essa oportunidade.
Cinema mais barato
Na oportunidade, a ministra também falou sobre a experiência de ir ao cinema e a importância de se ter ingressos mais baratos. “[...] As pessoas dizem que o cinema vai acabar por causa da telinha, mas é diferente você ver ir ao cinema. No cinema, todo mundo assiste junto, é uma emoção coletiva daquilo que está sendo visto, é um ambiente que tem uma magia que as pessoas gostam”, enfatizou.
Nós queremos fazer um cinema mais barato, para as pessoas terem mais acesso, mais inclusivo, que todo mundo possa ter acessibilidade também no cinema. Nós estamos providenciando isso.
Margareth Menezes completou: “Como estamos em um processo de reconstrução, assim também estamos reconstruindo cinemas, recuperando salas que tinham sido fechadas. Essa é a nossa política”.
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