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Fernanda Torres cita baianos em sucesso de "Ainda Estou Aqui": "Poder"

Filme fez história ao ser o primeiro brasileiro a ganhar um Oscar

Por Bianca Carneiro

04/03/2025 - 7:00 h
Artista celebrou legado de artistas do estado
Artista celebrou legado de artistas do estado -

O Oscar conquistado por “Ainda Estou Aqui" foi um marco histórico para o cinema brasileiro, refletindo a potência de uma produção artística que, ao longo das décadas, tem buscado espaço no cenário mundial. A vitória não apenas consagrou o cineasta carioca Walter Salles e toda a equipe, formada por membros como Fernanda Torres e Selton Mello, mas também reverenciou outros grandes nomes da indústria nacional.

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Um deles foi o baiano Glauber Rocha, cuja obra e filosofia ajudaram a estabelecer a identidade cinematográfica do Brasil. O diretor, que morreu nos anos 80, foi lembrado por Fernanda Torres durante coletiva de imprensa da qual o Cineinsite A TARDE participou na última segunda-feira, 3.

Com a adesão imediata do público - especialmente na torcida em pleno carnaval -, a atriz comparou a comoção em torno do filme com o que aconteceu com “Terra em Transe”, de Glauber. Ela ressaltou que ao contrário da visão comum de que filmes são consumidos individualmente em plataformas de streaming, Ainda Estou Aqui teve sua força amplificada pela experiência no cinema, onde o público compartilhou emoções intensas.

“Esse filme, ele virou algo além dele, ele virou meio Terra em Transe, a gente estava falando. Nós ficamos muito impressionados, ficamos impressionados com o poder que isso foi criando, que isso foi representando. Tínhamos muito medo de não levar o Oscar para casa”, admitiu.

Pertencente ao movimento do Cinema Novo Brasileiro, Terra em Transe discute temas como a desigualdade social, o preconceito e a política através da história do hipotético país latino-americano Eldorado, onde o poeta Paulo Martins luta contra um governador populista e um presidente conservador, apoiado pelas forças revolucionárias. Mas um dos grandes efeitos da produção inclui a influência sobre os artistas do tropicalismo, entre eles Caetano Veloso.

Além disso, a produção colocou Glauber Rocha no olho do cinema moderno em âmbito internacional. No Festival de Cannes de 1967, Terra em Transe recebeu o prêmio da federação da crítica internacional (Fipresci).

Ainda Estou Aqui na Bahia

Mas outro fato interessante também liga Glauber a Ainda Estou Aqui. A obra teve a estreia antecipada no cinema que leva o nome do cineasta baiano, localizado na Praça Castro Alves. O longa entrou em cartaz em 19 de setembro e contou com duas sessões diárias no Cine Glauber Rocha, até o dia 25 do mesmo mês.

A estreia antecipada em Salvador foi a peça-chave para qualificar o longa a representar o Brasil no Oscar de Melhor Filme Internacional. Isso porque, para concorrer, os filmes brasileiros precisariam ter estreado em salas de cinema entre 1º de novembro de 2023 e 30 de setembro de 2024, ficando em cartaz por pelo menos sete dias consecutivos.

Ainda na coletiva, Fernanda Torres revelou que ficou muito emocionada com o post de Gilberto Gil. O cantor, compositor e ex-ministro da Cultura publicou um vídeo ao lado da atriz onde discursava sobre reconhecimento internacional do Brasil. “Pode ser, sim! Que sigamos cada vez mais enxergando nosso valor. Parabéns, Nanda, Selton, Walter, Marcelo e todos os envolvidos nesta obra e neste feito histórico”, escreveu na legenda.

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Uma publicação compartilhada por Gilberto Gil (@gilbertogil)

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Dados impressionantes de Ainda Estou Aqui

Segundo o Ministério da Cultura, Ainda Estou Aqui se consolidou como um grande sucesso nas bilheteiras brasileiras, alcançando mais de 5 milhões de espectadores e gerando R$ 104,7 milhões em receita, tornando-se a terceira maior bilheteira nacional desde 2018, atrás apenas de “Minha Mãe é uma Peça 3” e “Nada a Perder”. O filme representou 32% do público de filmes nacionais em 2025, contribuindo para um market share de 30,1% no cinema brasileiro — sem ele, a participação cairia para 22,1%.

Sua jornada de sucesso começou com a estreia no Festival de Veneza, onde venceu o prêmio de Melhor Roteiro. No Brasil, após sua estreia em setembro de 2024, o filme ganhou ainda mais projeção com a vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro, gerando um aumento de 57% no público, seguido por um salto de 122%. A indicação ao Oscar, em janeiro, provocou um novo crescimento de 89%, e a Semana do Cinema, em fevereiro, impulsionou o filme com um impressionante aumento de 174%, marcando a segunda melhor semana de exibição desde sua estreia.

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