COINCIDÊNCIA?
Série da Netflix está sendo comparada a roubo no Louvre; entenda
Crime em museu francês fez fãs associarem o caso à produção de suspense da plataforma

Por Beatriz Santos

O assalto ao Museu do Louvre, em Paris, nesse domingo, 19, levou internautas a compararem o caso à série Lupin, sucesso da Netflix protagonizado por Omar Sy. A coincidência entre o crime e o enredo da produção chamou atenção nas redes sociais, com fãs fazendo piadas sobre a semelhança entre ficção e realidade.
“Esse roubo no Museu do Louvre automaticamente me lembrou do Lupin”, escreveu uma internauta. Outra comentou: “Eu como boa fã de Lupin estou com um novo hiperfoco no dia de hoje: roubo no Louvre”. Já uma terceira ironizou na foto de Sy: “Lupin adiantou a sua data de lançamento, né?”.
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Quando a ficção se confunde com a realidade
No primeiro episódio da primeira temporada de Lupin, o personagem Assane Diop (Omar Sy) rouba o próprio Museu do Louvre. Inspirado no lendário Arsène Lupin, o ladrão se disfarça de faxineiro para colocar em prática o plano de levar um colar que pertenceu à rainha Maria Antonieta.
Assim como os ladrões verdadeiros que invadiram o Louvre em 19 de outubro, o personagem aproveitou do grande fluxo de pessoas no museu para cometer o crime e explorou as vulnerabilidades do esquema de segurança.
A sequência do roubo da série foi filmada dentro do Louvre, algo raro, já que o museu raramente autoriza gravações em suas galerias principais. O impacto da cena ajudou a transformar a série em um grande sucesso da plataforma.

Inspirada nas obras de Maurice Leblanc, Lupin acompanha Assane Diop, um homem em busca de justiça após o pai ser acusado injustamente de roubo e morrer na prisão. Influenciado pelo livro do “cavalheiro ladrão” Arsène Lupin, ele usa disfarces e inteligência para se vingar dos poderosos que destruíram sua família.
Criada por George Kay e François Uzan, a série estreou em 2021 e mistura suspense, ação e crítica social. A quarta temporada já está confirmada para 2026.
O recente roubo no Louvre reacendeu o interesse pelo enredo e fez muitos se perguntarem se a ficção teria, mais uma vez, inspirado a realidade.
O crime que chocou Paris
O Museu do Louvre, o mais visitado do mundo, foi alvo de um ousado assalto de oito minutos. Ladrões invadiram o local por uma janela, quebraram vitrines e fugiram de moto com oito joias da realeza francesa, avaliadas em milhões de euros.
Entre os itens levados estão coroas, colares e tiaras que pertenceram à imperatriz Eugênia, ao imperador Napoleão III e a Napoleão Bonaparte. Apenas uma coroa foi recuperada, danificada, horas depois do roubo.
Dentre as peças roubadas estão:
- Coroa com safiras e quase 2.000 diamantes da rainha consorte Maria Amélia;
- Colar e brincos da imperatriz Maria Luisa, com 32 esmeraldas e 1.138 diamantes;
- Broche com 2.634 diamantes da imperatriz Eugênia, adquirido pelo Louvre em 2008 por 6,72 milhões de euros.
- O item mais valioso da galeria Apollo, um diamante de 140 quilates avaliado em US$ 60 milhões, não foi levado.
Veja o trailer de Lupin:
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