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Só 4 episódios: a série épica da Netflix que retrata a Segunda Guerra
Produção aposta em estética única para contar uma história real pouco conhecida

Por Beatriz Santos

Com menos de quatro horas de duração, uma minissérie da Netflix vem chamando a atenção dos fãs de histórias de guerra por unir rigor histórico e uma proposta visual incomum.
The Liberator é uma produção animada de apenas quatro episódios que revisita um episódio decisivo da Segunda Guerra Mundial a partir de uma estética que remete a fotografias em movimento e histórias em quadrinhos.
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Em meio a clássicos do cinema de guerra como O Resgate do Soldado Ryan, Até o Último Homem e A Lista de Schindler, a minissérie surge como uma alternativa inesperada dentro do catálogo do streaming.
A grande diferença está na forma: em vez do realismo tradicional, a narrativa aposta em animação híbrida para reconstruir eventos históricos com forte impacto visual.
Baseada no livro The Liberator, de Alex Kershaw, a produção acompanha a odisseia de um soldado e de seu regimento ao longo de mais de 500 dias de combate. A história percorre cenários da França, Itália e Alemanha, revelando episódios pouco retratados da guerra sob o ponto de vista de quem esteve na linha de frente.
Ao longo dos quatro capítulos, com menos de uma hora cada, o diretor Greg Jonkajtys acompanha a trajetória de Felix “Shotgun” Sparks, interpretado por Bradley James, oficial do exército americano que liderou o Regimento de Infantaria conhecido como Thunderbirds.
Formado por uma tropa diversa, com caubóis brancos, mexicano-americanos e soldados nativos, o regimento teve papel central em momentos decisivos do conflito.
A minissérie retrata passagens como o desembarque na Itália, a Batalha de Anzio, as marchas pela França e o cerco final às forças alemãs, compondo um retrato coletivo da guerra.
A proposta visual que diferencia The Liberator
Um dos aspectos mais elogiados pela crítica e pelo público é a escolha pela animação como linguagem narrativa. As cenas de combate são descritas como intensas e detalhadas, e a decisão de adaptar a história de Sparks para esse formato deu um impulso extra à experiência.
A série utiliza uma técnica híbrida que combina CGI com motion capture, permitindo expressões humanas bastante fiéis, ao mesmo tempo em que constrói uma estética estilizada, próxima à linguagem dos quadrinhos. Cores marcantes, expressões faciais detalhadas e cenários cuidadosamente compostos reforçam o impacto emocional da narrativa.
Para quem se interessa por histórias da Segunda Guerra Mundial ou por produções animadas fora do convencional, The Liberator se apresenta como uma opção curta, intensa e visualmente distinta dentro do catálogo da Netflix.
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