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Sucesso na Netflix, série popular é chamada de absurda por cientistas
Mesmo com grande audiência, produção de ficção científica dividiu opiniões ao ser avaliada por especialistas

Por Beatriz Santos

Uma das maiores apostas recentes de ficção científica da Netflix, O Problema dos 3 Corpos conquistou rapidamente o público em 2024. No entanto, apesar do sucesso de audiência, a produção também se tornou alvo de críticas severas vindas do meio científico.
Durante participação no podcast How Real Is It?, do Insider, o astrofísico Paul Sutter avaliou negativamente o rigor científico da série. Para ele, o realismo apresentado está longe do ideal.
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“Começou bem com as discussões sobre dimensões compactas, mas depois perdeu pontos porque tudo o que veio depois disso não fazia sentido algum”
Sutter classificou a ciência da série com nota três em um máximo de dez, definindo o resultado final como “um absurdo”. No mesmo episódio, o especialista fez questão de diferenciar produções mais elogiadas pela comunidade científica, como Perdido em Marte, Interestelar e The Expanse, enquanto colocou Armageddon e O Enigma do Horizonte no mesmo patamar crítico de O Problema dos 3 Corpos.
Criada por David Benioff e D. B. Weiss, os mesmos showrunners de Game of Thrones, a série adapta a trilogia literária homônima do escritor chinês Cixin Liu, vencedor dos prêmios Yinhe, Hugo e Locus.
A trama se passa inicialmente na China, durante a Revolução Cultural no final dos anos 1960, quando um grupo de astrofísicos, militares e engenheiros dá início a um projeto para tentar se comunicar com possíveis formas de vida fora da Terra.
Décadas depois, essa decisão passa a ter consequências diretas para a humanidade, que se vê ameaçada por forças desconhecidas enquanto cientistas do presente tentam desvendar os segredos do experimento original.
Protagonizada por nomes como Jovan Adepo, Liam Cunningham, Eiza Gonzalez e Benedict Wong, a série se consolidou como um fenômeno do streaming, mesmo dividindo opiniões sobre a plausibilidade de suas ideias científicas.
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