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Coluna do Tostão

Por Tostão*

Cronista esportivo, participou como jogador das Copas de 1966 e 1970. É formado em medicina
ACERVO DA COLUNA
Publicado quarta-feira, 09 de abril de 2025 às 6:05 h • Atualizada em 09/04/2025 às 9:37 | Autor:

Erros da arbitragem e desafios do futebol brasileiro

Tostão analisa tática e críticas à CBF, além de homenagear o goleiro Manga, ídolo da Copa de 66

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Everton Ribeiro ao lado de árbitro na Fonte Nova
Everton Ribeiro ao lado de árbitro na Fonte Nova -

Meus sentimentos aos familiares do goleiro Manga, companheiro na Copa de 1966.

O futebol é um jogo de incertezas. A mesma estratégia, bastante elogiada nas vitórias, é muito criticada nas derrotas. A cada partida, alternam as opiniões e os conceitos. Em um instante, por detalhes técnicos, táticos, ocasionais, como um grave erro do árbitro, mudam as atuações e resultados.

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No final de semana, o Cruzeiro teve um jogador incorretamente expulso no inicio da partida contra o Inter e o Palmeiras venceu o Sport por 2x1 no ultimo minuto, decorrente de u pênalti muito mal marcado. O técnico Zubeldia, do São Paulo, tem razão em reclamar da não expulsão do zagueiro Lyanco e da expulsão de Carelli na partida contra o Atlético-MG, mas não tem razão em dar chiliques e ter um comportamento agressivo contra o árbitro.

Problemas de arbitragem

Os árbitros brasileiros ainda não aprenderam a diferenciar o braço que toca na cabeça do adversário quando o jogador sobe para cabecear, do braço jogado na cara do jogador do outro time. Não aprenderam também a separar a bola que toca dentro da área por acaso no braço do adversário do pênalti quando o jogador leva a mão na bola.

As arbitragens ruins, alguns péssimos gramados, o horrível calendário, a violência e outros problemas continuam sem soluções no futebol brasileiro. A CBF, os dirigentes das federações, dos clubes e os investidores e profissionais que trabalham no esporte não fazem nada para mudar. Pior, são aliados e só pensam no lucro.

Rodrygo e Vini Jr. em treino da Seleção Brasileira
Rodrygo e Vini Jr. em treino da Seleção Brasileira | Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Há varias maneiras de vencer e de perder. No futebol brasileiro, muitos ainda confundem a formação tática com um trio no meio campo formado por três meio-campistas que, alternadamente, marcam, constroem e atacam, com o esquema tradicional com dois volantes apenas marcadores e um meia de ligação á frente dos dois, único responsável pela armação da equipe.

A seleção brasileira não precisa de um centroavante, pois já tem três artilheiros (Vini, Rodrygo e Raphinha). O time necessita de mais um meio-campista de grande qualidade.

O Flamengo, com as voltas de Gerson, Arrascaeta e de Pedro fica muito mais forte. Entre os treinadores que trabalham no país, brasileiros e estrangeiros, prefiro o jovem Filipe Luís para técnico da seleção mesmo correndo o risco de estar equivocado por ele ter pouquíssima experiência. O futebol está muito além das nossas pretensiosas sabedorias.

Efeito Scaloni na Argentina

O jovem técnico Scaloni nunca tinha dirigido antes de ser campeão mundial pela Argentina. A seleção alemã melhorou muito com o jovem técnico Julian Nagelsmann, 37 anos, mais novo que Filipe Luís, com 39 anos. A seleção da Espanha, campeã da Europa, é comandada pelo técnico Luis de la Fuente, que não é jovem, mas que assumiu o comando da seleção, com enorme sucesso, após dirigir por um longo tempo as categorias de base da Espanha.

No final de semana, Manchester City e Manchester United, um dos grandes clássicos da Inglaterra, fizeram uma partida muito ruim no empate por 0x0. O City repetiu as más atuações da temporada e o United jogou novamente muito mal, como faz há bastante tempo. Mesmo considerando as mudanças que houve na equipe do City, existem muitas duvidas sobre as razoes da intensa queda da equipe, já que a estratégia não mudou. Nem Guardiola explica.

*Tostão é cronista esportivo, participou como jogador das Copas de 1966 e 1970.

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