PSICOLOGIA DAS CORES
As 3 cores que pessoas inseguras mais usam, segundo a psicologia
Psicologia aponta que escolhas aparentemente simples podem indicar tendências emocionais

Por Edvaldo Sales

A relação entre cores e comportamento humano tem ganhado espaço nas pesquisas de psicologia em todo o mundo. Embora não estabeleça rótulos fixos, a chamada psicologia das cores busca compreender como determinadas tonalidades podem refletir estados emocionais e padrões de autopercepção.
Especialistas apontam que escolhas aparentemente simples — como a cor predominante no guarda-roupa — podem indicar tendências emocionais, especialmente quando analisadas de forma consistente.
Segundo estudos que investigam a ligação entre cor, autoimagem e autoconfiança, as pessoas com baixa autoestima tendem a gravitar em direção a tonalidades que transmitem reserva, proteção e necessidade de segurança emocional.
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Cinza claro: o desejo de passar despercebido
Entre as cores mais associadas à inibição emocional está o cinza claro. De acordo com pesquisadores em psicologia social, a tonalidade aparece com frequência em pessoas que preferem não chamar atenção, muitas vezes por receio de julgamentos externos.
Nesses casos, o uso constante do cinza pode refletir um esforço inconsciente para se camuflar no ambiente e evitar exposição.
Marrom opaco: busca por segurança e estabilidade
Os tons de marrom suave também surgem de forma recorrente em perfis marcados por insegurança ou períodos de autocrítica intensa. Na psicologia das cores, o castanho opaco é associado à autopreservação e à procura por estabilidade emocional.
A cor transmite uma sensação de “terra firme” e, por isso, quem a escolhe frequentemente pode estar buscando contenção emocional. Pesquisas da Universidade de Westminster indicam, inclusive, que essas tonalidades tendem a reduzir a estimulação sensorial, funcionando como uma espécie de refúgio interno.
Preto total: elegância ou barreira emocional?
Apesar de ser tradicionalmente ligado ao poder e à sofisticação, o preto também pode funcionar como um mecanismo de defesa emocional quando usado de maneira excessiva. Em indivíduos com baixa autoestima, a cor aparece como um recurso para esconder vulnerabilidades e manter distância emocional dos outros.
Conforme especialistas, o preto, nesse contexto, pode servir como escudo simbólico para controlar a própria imagem e evitar exposição afetiva.
Cores podem dar pistas
A psicologia ressalta que nenhuma cor é capaz de determinar personalidade ou caráter. No entanto, padrões de escolha podem servir como pistas valiosas sobre o estado emocional de uma pessoa, especialmente quando repetidos ao longo do tempo.
Observar essas preferências pode auxiliar no processo de autoconhecimento e até incentivar a busca por apoio emocional. Por fim, os cientistas explicam que melhorar a autoestima não tem relação com trocar de roupas, mas com fortalecer a forma como cada indivíduo se vê e se trata.
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