SEXO
Suruba sem tabu: por que cresce o interesse por sexo em grupo?
Mais do que fetiche, a prática envolve autoconhecimento, regras e muito consentimento
Por Redação

A palavra “suruba” ainda carrega certo peso cultural. Associada à promiscuidade ou ao escândalo, muitas vezes é tratada com piadas ou preconceito. No entanto, por trás do estigma, existe uma prática que — quando consensual, segura e respeitosa — pode ser uma forma legítima de expressão sexual, liberdade e até autoconhecimento.
Nos últimos anos, tem crescido o interesse por sexo em grupo, seja por curiosidade, vontade de explorar fantasias ou como forma de quebrar a rotina em relações longas. Com o avanço do debate sobre liberdade sexual e o surgimento de espaços organizados (como casas de swing e festas privês), falar abertamente sobre suruba deixou de ser um tabu absoluto.
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Mitos comuns sobre a suruba
Muita gente ainda acredita em ideias ultrapassadas sobre a prática. Veja alguns dos mitos mais frequentes — e o que é verdade:
- “Suruba é bagunça total
Na realidade, os encontros são regidos por regras claras de respeito e consentimento. Em ambientes organizados, quem desrespeita os limites é convidado a se retirar.
- Só participa quem é promíscuo ou ‘libertino’
Pessoas de diferentes perfis, idades e estilos participam, muitas vezes em busca de conexão, curiosidade ou novas experiências sensoriais.
- Vai destruir meu relacionamento
Se o casal não tem diálogo aberto e maturidade emocional, qualquer prática pode causar conflitos. Mas para casais com comunicação clara e limites bem definidos, a experiência pode até fortalecer a relação.
Benefícios possíveis: mais que prazer
Quando feita com responsabilidade, a suruba pode oferecer benefícios que vão além do prazer físico:
- Autoconhecimento: experimentar o próprio corpo de outra forma, fora de padrões tradicionais
- Comunicação sexual: entender melhor os próprios desejos e os do parceiro (ou parceiros)
- Confiança e autoestima: sentir-se desejado e seguro em ambientes abertos e respeitosos
- Liberdade sexual: quebrar regras impostas e viver a sexualidade sem culpa ou vergonha
- Desconstrução de ciúmes: trabalhar questões emocionais em contextos de confiança e transparência
Como participar com segurança
Antes de se aventurar, é fundamental entender que suruba não é bagunça. Há um conjunto de práticas que ajudam a tornar a experiência positiva:
- Consentimento sempre: nada acontece sem sinal verde claro de todas as partes envolvidas
- Use camisinha e proteção: não abra mão da segurança
- Estabeleça limites: saiba o que você topa ou não — e combine isso com seu(s) parceiro(s)
- - Escolha o ambiente certo: priorize locais com boas referências, organização e regras de conduta
- Esteja sóbrio e consciente: evite tomar decisões sob efeito de substâncias
Um novo olhar sobre o sexo em grupo
No fim das contas, suruba é só mais uma possibilidade entre tantas vivências sexuais. Para alguns, nunca vai fazer sentido — e tudo bem. Para outros, pode ser uma forma intensa de prazer e descoberta.
Falar sobre o tema sem moralismos, com foco em educação sexual, consentimento e saúde, é essencial para que as pessoas façam escolhas conscientes, seguras e, acima de tudo, livres.
*Matéria feita em parceria com IA.
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