EMOÇÃO
Balé Folclórico da Bahia encanta SP em 14 ª Bienal Sesc de Dança
O grupo foi responsável por realizar a abertura do evento

Por Franciely Gomes*

Começou, nesta quinta-feira, 25, a 14ª edição da Bienal Sesc de Dança em Campinas, São Paulo. A abertura do evento foi marcada pela apresentação do Balé Folclórico da Bahia (BFB), com o espetáculo “O Balé que Você Não Vê”, que já foi exibido em diversos países do mundo.
Representando o estado da Bahia, o grupo exibiu uma performance inspirada na luta diária da própria companhia profissional para se manter ativa, tanto financeiramente quanto tecnicamente, transmitindo o que acontece nos bastidores para o público.
Diretor-geral e fundador da companhia, Walson Botelho, também conhecido como Vavá, contou ao Portal A TARDE que se sente honrado com o convite recebido pelo BFB, para dar início a Bienal em 2025.
“Dessa vez que a gente conseguiu concretizar, porque a gente vem recebendo esse convite já há algum tempo, mas sempre tinha questão de agenda, é, ou não dava para para para conciliar outras coisas”, disse ele.
“Mas quando eu vi que a coisa realmente ia se concretizar, eu fiquei muito emocionado, porque era um desejo antigo nosso também, não só da Bienal, mas meu, evidentemente. Já conheço o trabalho da Bienal há muito tempo e estar aqui presente num evento como esse faz parte da nossa história”, completou.
Vavá ainda afirmou que estar na Bienal reafirma a força e potência do grupo. “São mais de 80 atrações, grupos internacionais, nacionais e o Balé Folclórico da Bahia ter esse reconhecimento de um evento em nosso país, desse porte, é muito bom. É aí que a gente realmente vê que o nosso trabalho está sendo reconhecido, valorizado e que está dando certo”, concluiu.
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Emoção do início ao fim
Iniciando a apresentação com uma das três coreografias concebidas especialmente para a produção, como Bolero, de Carlos Durval; Okan, de Nildinha Fonseca; e 2-3-8, de Slim Mello, o Balé Folclórico da Bahia emocionou todas as pessoas presentes durante o primeiro dia de exibição do espetáculo.

Além de exibir o repertório clássico do grupo, chamado Afixirê, uma coreografia de Rosângela Silvestre. Na sexta-feira, 26, eles voltam a se apresentar no Espaço Multiuso – Galpão 1, localizado na sede do Sesc Campinas, às 21 horas.
Diretor regional do Sesc São Paulo, Luiz Gallina afirmou que a escolha do Balé para a abertura do festival foi marcada pela forte potência de representatividade da Bahia em outras cidades do país.
“Nós estamos sempre procurando o que há de melhor e procurando aquilo que é mais legítimo na nossa cultura brasileira, onde a presença da Bahia é fundamental na música, na dança, no teatro, na poesia, na literatura. Então, naturalmente, as nossas curadoras e curadores estão atentos a isso”, contou ele ao Portal A TARDE.
“É importante que a Bahia esteja aqui em São Paulo. Que isso que eles trazem da tradição da ancestralidade, da cultura afro-brasileira, seja reconhecido em todos os lugares do mundo e do Brasil. Então, nossa equipe de curadoria está muito atenta a isso, a trazer essas manifestações culturais legítimas”, reforçou.
Bienal Sesc de Dança
A 14ª Bienal Sesc de Dança segue até o dia 5 de outubro e conta com uma programação para todos os gostos e idades. As apresentações podem ser assistidas de forma gratuita ou pagas (com compra online pelo app Credencial Sesc SP ou presencial, nas bilheterias das Unidades do Sesc SP) e estão espalhadas por toda a cidade de Campinas, que sedia o evento pela décima vez.
O evento também apresenta performances de rua, intervenções em espaços públicos e atividades voltadas ao público infantil e familiar. A programação ainda inclui oficinas e encontros teórico-práticos com artistas nacionais e internacionais.
*A repórter foi convidada para acompanhar o evento em São Paulo.
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