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Gestora da Osba para os próximos anos é definida; saiba detalhes
Orquestra Sinfônica da Bahia passou por intensa disputa pela gestão
Por Edvaldo Sales
A Associação dos Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA), liderada pelo maestro Carlos Prazeres, vai ser a gestora da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) pelos próximos dois anos. O resultado final do edital de seleção da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-BA) foi divulgado recentemente.
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A gestão da Osba passou por incertezas. Isso porque o Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), que gere os Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba), também chegou a disputar a direção do grupo.
Em meio ao imbróglio, que chegou até mesmo a resultar na breve despedida do maestro Carlos Prazeres da orquestra, a disputa mais recente era entre a ATCA e o Instituto Arte Plena. A primeira saiu vencedora após obter, na primeira etapa do edital, a nota técnica 96,26 contra 90,43 do único concorrente.
A vitória, no entanto, ainda não era totalmente certa. Isso porque houve recurso por parte do outro concorrente.
À época, Carlos Prazeres disse ao Portal A TARDE que estava em “fase de competição”. “A gente foi vencedor deste primeiro pleito, mas ainda cabe recurso, me parece que esse recurso foi colocado, nós vamos agora interpor esse recurso. Eu não posso falar na condição de vencedor do pleito, eu tenho que ser muito cuidadoso nessa hora, mas se caso a gente continuar na gestão, vai ser um grande desafio povoar essa Bahia sem a presença do Teatro Castro Alves nesse primeiro momento. Mas é algo que nós já estamos acostumados”, disse.
Na oportunidade, o maestro pontuou que, atualmente, a Osba ocupa museus, igrejas e espaços públicos muito importantes. Prazeres afirmou que tem ideias e planos “para cada vez mais conseguir revolucionar” Salvador, que, segundo ele, “já é uma cidade revolucionária, porque é apaixonada por uma orquestra". “Isso não é uma coisa comum de se ver tanto no Brasil quanto no mundo”, afirmou.
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