Busca interna do iBahia
HOME > CULTURA
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

CELEBRAÇÃO

Didá celebra 32 anos de história e resistência no Pelourinho

Banda foi criada no Pelourinho em 1993

Edvaldo Sales

Por Edvaldo Sales

14/12/2025 - 10:47 h
Banda Didá foi criada no Pelourinho em 1993
Banda Didá foi criada no Pelourinho em 1993 -

A Banda Didá celebrou, no sábado, 13, seus 32 anos de trajetória com um dia inteiro de atividades no Pelourinho, território onde o grupo foi criado em 1993 pelo mestre Neguinho do Samba. A programação reuniu alunas, integrantes, comunidade e público em geral em uma celebração marcada por formação, música, ancestralidade e ocupação do espaço público.

As atividades tiveram início pela manhã, com ações voltadas às alunas da Didá, reforçando o caráter educativo do projeto. À tarde, a programação foi aberta ao público, com apresentação da Banda Didá, participação do Projeto Sôdomô, além do tradicional caruru e do parabéns coletivo.

Tudo sobre Cultura em primeira mão!
Entre no canal do WhatsApp.

Criada por Neguinho do Samba como a primeira banda afro-percussiva feminina do Brasil, a Didá nasceu com o propósito de garantir espaço e protagonismo para mulheres na percussão, área historicamente ocupada por homens nos blocos afro e bandas percussivas de Salvador. Ao longo de mais de três décadas, o projeto se consolidou também como associação cultural, com atuação contínua na formação e valorização da identidade negra.

Leia Também:

Atualmente, a direção da Banda Didá é conduzida por Débora Souza e Andréa Souza, filhas de Neguinho do Samba, assegurando a continuidade direta do legado do criador do samba-reggae. A condução musical da banda está sob responsabilidade das maestrinas Adriana Portela e Ivone de Jesus, enquanto os vocais são assinados por Jaciara Viana e Madá Gomes.

“Celebrar os 32 anos da Didá no Pelourinho, com as alunas, a comunidade e o público, reforça o sentido do projeto: formação, pertencimento e continuidade. A Didá segue viva porque é construída coletivamente por mulheres”, afirma Adriana Portela, maestrina da Banda Didá.

A celebração também reafirmou a ligação histórica da Didá com o Pelourinho e com a cultura negra de Salvador, em uma programação que ocupou o espaço público com música, encontro e memória. O refrão que embala o atual Carnaval da banda sintetizou o espírito do dia: “A Didá é mulher preta, livre, forte, pele bela.”

Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.

Participe também do nosso canal no WhatsApp.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Tags:

Banda Didá

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Banda Didá foi criada no Pelourinho em 1993
Play

Baiana, filha de Jimmy Cliff e estrela em Hollywood: a vida de Nabiyah Be

Banda Didá foi criada no Pelourinho em 1993
Play

Cultura afro ganha destaque com Zebrinha na Bienal Sesc de Dança

Banda Didá foi criada no Pelourinho em 1993
Play

É possível tocar em meteoritos na Bahia! Saiba onde viver experiência única

Banda Didá foi criada no Pelourinho em 1993
Play

Salvador ganha novo espaço para grandes eventos com a inauguração da ARENA A TARDE

x