LANÇAMENTO
HQ sobre a luta por moradia em Salvador será lançada neste sábado
Obra tem texto de Lúcio Lima e Ilustração de Beto Barbosa
Por Redação
A HQ ‘Heróis da Terra’, que promete conduzir os leitores até as revoltas populares pelo direito à moradia ocorridas nas periferias de Salvador nos anos 1990, será lançada neste sábado, 21, às 15h, na Agência de Notícias das Favelas, localizada no Bairro da Paz.
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Com texto e criação de Lúcio Lima e Ilustração de Beto Barbosa, ‘Heróis da Terra’ é uma trilogia em quadrinhos voltada para o público infanto-juvenil, que revisita revoltas populares que aconteceram na capital baiana.
“Os leitores viajarão no tempo testemunhando os detalhes desses movimentos, conhecendo e se conectando com heróis anônimos que ajudaram a forjar esses acontecimentos. Além de combater o apagamento histórico das lutas populares, ‘Heróis da Terra’, por meio da linguagem dos quadrinhos, busca proporcionar uma experiência lúdica e educativa para crianças e adolescentes, gerando empatia e ao mesmo tempo contribuindo para manter vivo o legado de heróis populares anônimos, como forma de despertar a reflexão a respeito da importância da auto afirmação”, afirma Lúcio Lima.
Durante o lançamento, o núcleo de teatro do Grupo Cultural Art’Mandaia, fará uma contação de história da HQ que terá distribuição gratuita em ongs, escolas e bibliotecas comunitárias. Além disso, a obra também será desenvolvida em audiodescrição e será disponibilizada no canal do YouTube do Art’Mandaia.
‘Heróis da Terra’ foi contemplada pelo edital Territórios Criativos, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), Prefeitura de Salvador, e da Lei Paulo Gustavo.
“Ao trazer à tona esses eventos, frequentemente esquecidos, ‘Heróis da Terra’ preenche lacunas sobre o conhecimento histórico e se ocupa da missão de manter viva a história de muitos que foram autores reais, mas não documentais das narrativas, ciente de que é importante que a história seja contada, não só por historiadores, mas também por quem a vivenciou”, completou Lúcio Lima.
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