CULTURA
Mangás e K-dramas "invadem" a Flipelô: "cultura muito forte"
Mundo asiático foi tema de um dos primeiros bate-papos da programação da Flipelô
Por Bianca Carneiro e Flávia Barreto
O mundo dos mangás e dos k-dramas foi tema de um dos primeiros bate-papos da programação da Flipelô nesta quinta-feira, 8. A mesa contou com as presenças do jornalista Cassius Medauar, a resenhista literária Mara Almeida e do escritor Chao Gizan.
Em entrevista ao Portal A TARDE, Mara destacou a evolução dos mangás e doramas ao longo dos anos. “Foi algo muito gradativo, primeiro as pessoas começaram com as revistinhas tradicionais como as da Turma da Mônica e assim por diante, até conhecer um pouco mais sobre os mangás. Acho que os animes como Pokémon e Dragon Ball trouxeram esse interesse, porque esses animes são adaptações desses mangás”.
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Ela explicou ainda o que são os k-drama, séries coreanas curtas, e falou sobre o impacto dessas mídias na Bahia. “A gente tem hoje grandes estúdios produzindo séries coreanas e o Brasil tem abraçado muito, como a gente já assistiu e abraçou as séries mexicanas, as séries espanholas. A Bahia tem uma cultura muito forte, mas também tem se aproximado da cultura asiática. Hoje é muito fácil a gente sair e ver pessoas consumindo comida asiática, comendo sushi, comendo yakisoba, comendo comida coreana tradicional, ouvindo K-pop, que é o pop coreano, se vestindo com um jeito um pouco mais asiático”, diz.
Editor no mercado de mangás, Cassius considera “fundamental” que a cultura coreana tenha começado a ser abraçada no Brasil também. “Do mesmo jeito que a gente já há um bom tempo abraçou a cultura japonesa, eu acho que é muito bacana que a gente abrace também a cultura coreana e muitas outras culturas, porque quanto mais o jovem consome outras culturas, mais ele aprende, mais ele abre a cabeça dele”.
Para Chao Gizan, a mistura de Coreia com Bahia é uma verdadeira “reinvenção” cultural, que chega não só aos mais jovens, mas também aos adultos. Ele ressalta a importância da leitura e lembra também do papel dos mangás para a educação.
“Os quadrinhos, tanto os japoneses quanto os sul-coreanos, ou até os ocidentais mesmo aqui, os americanos, eles tem que ser consumidos, tem que ser lidos. A oportunidade que a Flipelô trouxe para este universo foi muito boa, muito acertada e está tendo sucesso”.
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