HISTÓRIA VIVA
Saiba como eram os rostos de pessoas escravizadas em nova exposição
A exposição estará aberta ao público da capital baiana

Por Franciely Gomes

Os soteropolitanos poderão redescobrir os rostos de pessoas escravizadas em uma nova exposição entre os dias 06 a 30 de novembro. Serão cerca de 40 imagens na exibição, todas criadas através de Inteligência Artificial.
Os registros foram baseados em documentos históricos de pessoas escravizadas e libertas, como passaportes, livros de notas de compra e venda de escravizados, inventários, cartas de alforria e títulos de residência a africanos libertos.
Em exibição no segundo piso do Shopping da Bahia, a exposição também faz parte da pesquisa do Arquivo Público do Estado da Bahia (APEB), instituição gerida pela Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBA).
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“Fragmentos da Memória é uma entrega que reflete a importância dos nossos pesquisadores, da preservação da história para que direitos sejam garantidos, que a reparação aconteça e é um excelente exemplo de como a tecnologia quando bem utilizada, produz resultados de extrema relevância social, cultural e educacional.”, afirmou o diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, Sandro Magalhães.
“Este projeto transforma documentos frios em rostos cheios de histórias. É um ato de justiça simbólica. “A memória é um importante instrumento para lembrar, mas, sobretudo para não esquecer“, complementou o diretor do APEB, Jorge X.
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