RECONHECIMENTO
“Se não fosse o Ilê Aiyê, não existiria axé music”, diz Arany Santana
Ex-diretora do Ilê disse que o movimento bebeu “na fonte dos tambores dos blocos afro”
Por Dara Medeiros e Edvaldo Sales

A ex-diretora do Ilê Aiyê, Arany Santana, foi uma das apresentadoras da 44ª edição da Noite da Beleza Negra, que aconteceu na noite desse sábado, 15, na Senzala do Barro Preto, no bairro do Curuzu, em Salvador, com o tema ‘O Curuzu é o mundo: e a porta de entrada é a percussão’. Na ocasião, ela falou sobre a importância do primeiro bloco afro do Brasil para a axé music.
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Segundo a titular da Ouvidoria Geral do Estado, o movimento bebeu “na fonte dos tambores dos blocos afro”. “A Bahia tem essa capacidade de recriar. Eu faço sempre uma crítica, porque axé, para a gente que é da religião, é força vital”, iniciou, em entrevista ao Grupo A TARDE.
A ex-secretária estadual de Cultura da Bahia seguiu: “Colocaram ‘music’, uma palavra em inglês ao lado do axé, para globalizar, para ser aceito, para ficar chique, mas não tem problema nenhum. A gente sabe o que é axé. Axé é força vital. Axé music, parabéns pelos 40 anos”.
Se não fosse o Ilê Aiyê, não existiria a axé music. Se não fosse Dete Lima, não havia essa revolução na estética baiana, que todo mundo hoje veste, todas as cores, se trança cabelos, se faz penteados. Ah, se não fosse o Ilê Aiyê e Dete Lima.
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