PIX
Alvo de fake news, PIX bate recorde em 2024, movimenta R$ 26,4 tri
O crescimento dos valores transferidos via PIX foi de 54,6% na comparação com 2023
Por Redação
Após polêmicas e fake news envolvendo o PIX, diante das novas regras da Receita Federal em ampliar o monitoramento das transações financeiras em instituições de pagamento, a ferramenta de transferências em tempo real, bateu recorde de volume transferido em 2024 ao somar R$ 26,46 trilhões, informou o Banco Central (BC).
O crescimento dos valores transferidos via PIX foi de 54,6% na comparação com 2023, quando as movimentações totalizaram R$ 17,12 trilhões (valor revisado). O valor total é mais que o dobro dos R$ 10,89 trilhões movimentados em 2022.
O número de transações também bateu recorde no ano passado. Foram 63,5 bilhões de operações efetuadas contra 41,68 bilhões em 2023, de acordo com números oficiais do Banco Central.
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No começo de 2025, entre os dias 4 e 14, após notícias de que a Secretaria da Receita Federal ampliaria a fiscalização movimentações financeiras, incluindo "fintechs" e instituições de pagamento, o número de transações por meio do PIX recuou 14,65% contra o mesmo período de dezembro do ano passado. E os volumes transferidos caíram 19,89%.
Entretanto, entre 4 e 14 de janeiro de 2024, contra o mesmo período de dezembro de 2023, ou seja, um ano antes, também foi registrada uma queda nesta comparação. Houve um recuo de 6,1% no volume de transações e de 36,79% nos valores transferidos.
"O movimento do Pix está dentro da variação sazonal [característica] de início de ano", informou o Banco Central, ao ser questionado pelo g1 sobre a queda de transações e da recursos transferidos de dezembro do ano passado para janeiro de 2025.
Em novembro de 2024, quando o PIX fez aniversário de quatro anos, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, Renato Gomes, comentou que o país estava próximo de ter toda a população adulta utilizando a ferramenta.
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