MAIS CARA
Bandeira tarifária deve seguir amarela ou vermelha até o fim do ano
Atualmente, a bandeira tarifária cobrada é a "vermelha patamar 1", que representa um valor extra de R$ 4,46 a cada 100kW
Por Da Redação
Após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionar a bandeira vermelha no mês de setembro para os consumidores, a previsão é de que a conta de luz continue mais cara até o fim do ano, com a cobrança de taxa extra.
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, disse em entrevista a jornalistas nesta quarta-feira, 18, que há uma "grande tendência de que ela [a bandeira tarifária] permaneça entre amarela e vermelha até o fim do ano".
Atualmente, a bandeira tarifária cobrada é a "vermelha patamar 1", que representa um valor extra de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora consumidos (kWh). O consumo médio em uma casa brasileira na zona urbana é de aproximadamente 150 kWh a 200 kWh (sem ar-condicionado).
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Após pouco mais de três anos, pela primeira vez a Aneel acionou a bandeira vermelha patamar 2, que aplicava um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A bandeira foi acionada em razão da previsão de chuvas abaixo da média em setembro, resultando em expectativa de afluência nos reservatórios das hidrelétricas do país (em cerca de 50% abaixo da média).
"Aquela bandeira que é acionada, é acionada para fazer frente ao custo que vem. Então, se a bandeira vem vermelha, nós vamos sinalizar a necessidade de arrecadar um recurso tal para fazer jus àquele custo", explicou Feitosa.
O diretor-geral da Aneel afirma que o país vai entrar em "um momento mais estressante", mas o saldo da conta bandeira — que recebe os valores pagos na conta de luz — poderia ajudar a reduzir o impacto aos consumidores.
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