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ECONOMIA

Black Friday: comércio baiano deve faturar R$ 16 bilhões em novembro

Fecomércio estima crescimento de 9% nas vendas

Redação

Por Redação

06/11/2025 - 11:13 h
Imagem ilustrativa da imagem Black Friday: comércio baiano deve faturar R$ 16 bilhões em novembro
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O Sistema Comércio BA, por meio da Fecomércio-BA, projeta que o comércio varejista baiano movimente cerca de R$ 16 bilhões em novembro, impulsionado pelas promoções da Black Friday. O valor representa um crescimento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Apesar de a Black Friday ter uma data específica, as promoções costumam se estender por todo o mês, com o varejo aproveitando o período para intensificar as vendas. O levantamento não inclui o setor de veículos, que tem pouca relação com a sazonalidade das ofertas.

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“O bom momento da economia deve elevar as vendas em todas as atividades do comércio, com destaque para os setores de móveis e decoração, bem como farmácias e perfumarias, de 16% e 15%, respectivamente. São dois setores com características diferentes, uma mais essencial e outro com produtos mais caros. No entanto, dada a maior capacidade de consumo das famílias, via emprego e crédito, ambos devem se beneficiar no mês de novembro”, explica o presidente do Sistema Comércio BA, Kelsor Fernandes.

Setores que mais faturam

“O setor que sempre chama mais a atenção no período é o de eletrodomésticos e eletrônicos que deve apresentar crescimento de 10% no contraponto anual. São os consumidores buscando um celular novo, um televisor de um modelo mais recente ou algum aparelho que necessite para o domicílio”, esclarece o consultor econômico Guilherme Dietze.

Imagem ilustrativa da imagem Black Friday: comércio baiano deve faturar R$ 16 bilhões em novembro
| Foto: Shirley Stolze / Ag A Tarde

Segundo um estudo recente da Fecomércio BA, o e-commerce, por exemplo, mostrou que os produtos mais comprados por consumidores residentes na Bahia são exatamente os desse segmento, liderando a lista os smartphones. Ainda figuram para a alta no mês as atividades: supermercados (9%), outras atividades (4%) e vestuário, tecidos e calçados (3%).

Crescimento do varejo

De acordo com Dietze, com o crescimento forte do varejo este ano, os empresários estão conseguindo circular seus estoques sem tantos problemas, mas sempre haverá produtos que tem menos saída e que seguirão com preços vantajosos para abrir espaço para os estoques de Natal.

Importante também destacar o cenário econômico muito favorável para as famílias do Estado. A taxa de desemprego na região é a menor em 10 anos e a inflação mais baixa, de pouco menos de 4%, permite um ganho imenso do poder de compra, o que vem sustentando as vendas no varejo.

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“Nos Estados Unidos, a característica da Black Friday é um pouco diferente, com uma concentração na data específica. Já no Brasil, houve adaptações ao longo do tempo, como as ações de vendas para o mês, até por conta do recebimento do salário até o dia 5, o que poderia prejudicar as vendas se as promoções ficassem reservadas somente para o final do mês, com a população “sem” dinheiro”, explica o consultor econômico do Sistema Comércio BA.

13º salário

Outro ponto a favor do comércio neste ano será a injeção da primeira parcela do 13º salário, até o dia 30 de novembro. O número de empregados formais é superior ao do ano passado e com os preços mais baixos, esses recursos farão a diferença nas vendas, contando que parte será destinada diretamente para o comércio. Mesmo com feriados relevantes, como o dia 15/11 e 20/11, as condições hoje permitem que as famílias tenham o seu momento de lazer e turismo sem prejudicar o consumo.

Portanto, as projeções otimistas estão baseadas no histórico recente das vendas do varejo e nas condições básicas das famílias, com mais emprego, renda e crédito. Será um excelente termômetro para as vendas de Natal, que não disputam com a Black Friday.

Dicas para os consumidores:

  • Use a internet a seu favor: faça uma lista dos produtos desejados e registre o preço atual de cada um. Assim, você saberá identificar se as promoções realmente valem a pena.
  • Ative alertas de preço: em sites e aplicativos de comparação, é possível configurar notificações para ser avisado quando o produto atingir o valor desejado.
  • Pesquise antes de comprar: verifique a reputação da loja e desconfie de descontos muito acima da média.
  • Negocie nas lojas físicas: nas compras presenciais, pratique a barganha e busque condições de pagamento mais vantajosas.
  • Prefira o pagamento via PIX: essa modalidade costuma oferecer os maiores descontos, já que reduz custos para o lojista.

Dicas para empresários:

  • É crucial que, ao participar de ações da Black Friday, o empresário ofereça descontos atrativos, mesmo que seja numa parcela menor dos produtos em estoque. Ao realizar uma promoção “fantasiosa”, não gerando desconto efetivo, o consumidor marcará negativamente a loja, perdendo uma possível fidelização.
  • É um erro fazer o tradicional método da “metade do dobro” para a Black Friday. Com a internet e o acesso às informações, o consumidor sabe qual é o preço que se paga normalmente, e se é ou não vantajoso.
  • Vale sempre destacar as promoções através do PIX por ser uma modalidade de recebimento imediato, reduzindo a necessidade de crédito para antecipação de recebíveis.

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Tags:

Black Friday comércio baiano Fecomércio-BA Varejo Vendas

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