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'AUMENTO LIGEIRO'

Brasil crescerá 2,4% em 2025, diz Banco Mundial

Na América Latina espera-se um crescimento regional ligeiro até 2026

AFP

Por AFP

07/10/2025 - 9:55 h
O Banco Mundial recomendou estimular o crescimento das empresas "transformadoras"
O Banco Mundial recomendou estimular o crescimento das empresas "transformadoras" -

O Brasil deve crescer 2,4% em 2025 e 2,2% em 2026, de acordo com estimativas da economia brasileira, divulgada pelo Banco Mundial, nesta terça-feira, 7.

Ainda segundo estimativas, a América Latina e o Caribe crescerão 2,3% este ano, um leve aumento em relação a 2024, mas novamente o pior desempenho regional do mundo.

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A região cresceu 2,2% no ano passado. Em sua projeção anterior para 2025, divulgada em abril, o banco previa um crescimento de 2,1%, dois décimos percentuais a menos do que a nova previsão. Para 2026, o crescimento será de 2,5%, de acordo com os cálculos atualizados da entidade.

Este ano "espera-se que a taxa de crescimento regional aumente ligeiramente", explicou a instituição, embora tenha alertado que "várias economias individuais estão enfrentando revisões para baixo em suas projeções".

América latina em crescimento

A Argentina se destaca com uma projeção de crescimento de 4,6%, em comparação com -1,3% de 2024. Das duas maiores economias da região, o Brasil perde fôlego (2,4% em relação aos 3,4% de 2024) e o México cresce 0,5%.

"Isso reflete, em parte, um ambiente externo que oferece apoio limitado, caracterizado por um esfriamento da economia mundial, queda nos preços das commodities e maior incerteza", afirmou o Banco Mundial.

"As autoridades monetárias da região continuam gerindo a inflação de forma competente", considerou o BM, que realizará sua assembleia geral na próxima semana juntamente com o Fundo Monetário Internacional.

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No entanto, "o 'último quilômetro' está se mostrando mais longo e difícil do que o esperado", indicou o texto.

A recém-nomeada vice-presidente do BM para a região, Susana Cordeiro Guerra, destacou que, embora os governos da região "tenham guiado suas economias através de crises repetidas, preservando ao mesmo tempo a estabilidade", agora devem "acelerar as reformas".

"O ambiente externo continua complexo, com queda na demanda global e nos preços das commodities, cuja previsão é diminuir cerca de 10% em 2025 e mais 5% em 2026, prejudicando setores-chave", acrescentou o relatório.

'Empatados' com a África

O BM recomendou estimular o crescimento das empresas "transformadoras", que sejam mais ambiciosas que as microempresas familiares, que chegam a representar em alguns casos 70% da economia nacional.

Essas empresas "gostam da flexibilidade, gostam da independência, algumas dizem que ganham mais, mas nenhuma delas planeja crescer. Essas não são as empresas que vão criar empregos, e não são as empresas que vão trazer novas tecnologias para a região", explicou à AFP o economista-chefe do BM para a América Latina e o Caribe, William Maloney.

Na América Latina, "temos 30% de empresas que dizem que querem crescer, mas não podem por falta de mão de obra qualificada", detalhou o economista.

O impacto da inteligência artificial (IA) nesse cenário ainda não é preocupante no que tange à região, segundo este especialista. Em termos de eliminação de postos de trabalho, "a resposta é que, a médio prazo, provavelmente não serão muitos". A questão é mais "vamos participar de tudo isso?", acrescentou.

Segundo Maloney, as universidades da região "não são particularmente produtivas em termos de novas invenções" e "não estão muito integradas com o setor privado".

"Estamos empatados com a África no grau de cooperação com os setores privados, e isso simplesmente não pode continuar assim", expressou.

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