ECONOMIA
Condomínios ficam 25% mais caros e inadimplência cresce no Brasil
Aumento está diretamente ligado ao aumento das despesas fixas

Por Luiza Nascimento

Os condomínios brasileiros ficaram mais caros no Brasil nos últimos três anos. Segundo levantamento do Censo Condominial 2025/2026, feito com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Receita Federal e da plataforma uCondo, no período, a taxa condomininal saiu de R$ 413, em 2022, para R$ 516, em 2025, registrando um aumento de 24,9%.
O avanço está diretamente ligado ao aumento das despesas fixas dos condomínios, como manutenção, contratos de serviços, energia elétrica, água, folha de pagamento e adequações técnicas exigidas por normas legais e de segurança.
No entanto, o crescimento da taxa condominial, não ocorre de forma isolada, e segue a inflação de serviços, a elevação do custo da mão de obra e a necessidade crescente de profissionalização da gestão condominial.
Inadimplência condominial
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Com o aumento do valor, a inadimplência superior a 30 dias também cresceu, chegando a 11,95%, o maior patamar do período analisado.
Após uma breve queda no segundo semestre de 2022, o índice passou a subir de forma consistente, com pequenas oscilações, até atingir o atual pico. Na prática, mais de um em cada 10 condôminos está em atraso.
Diante do aumento dos atrasos, o risco jurídico para o morador inadimplente é elevado, abrindo o caminho para penhora e até perda do imóvel, caso o débito não seja regularizado.
Com o Código de Processo Civil de 2015, o condomínio pode entrar diretamente na Justiça com uma ação de execução, sem passar pelo processo de conhecimento para a comprovação da dívida.
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