BRASIL
Empresa investe R$ 20 milhões em frota de caminhões movidos a biometano
Investimento de R$ 20 milhões prevê 20 veículos e usina própria até 2026

Por Redação

A empresa capixaba Marca Ambiental deu início a um processo de renovação da frota que promete reduzir de forma significativa as emissões de poluentes no transporte de resíduos. O investimento de R$ 20 milhões prevê a aquisição de 20 caminhões movidos a biometano até o fim de 2026.
Dois caminhões do novo modelo já começaram a rodar na Grande Vitória, inicialmente abastecidos com gás natural veicular (GNV). Segundo a companhia, a expectativa é migrar para o uso de biometano assim que a planta de energia renovável da empresa entrar em operação, o que deve ocorrer entre o fim de 2025 e o início de 2026.
A projeção é injetar biometano na rede já em março de 2026. Esses primeiros veículos, mesmo ainda com GNV, conseguem emitir de 20% a 25% menos CO2 do que caminhões a diesel, o que contribui para a melhoria da qualidade do ar e a diminuição da liberação de material particulado.
O papel do biometano na descarbonização
O biometano é um gás renovável capaz de substituir o gás natural fóssil em veículos e indústrias. Ele é visto como um dos principais aliados no processo de descarbonização da economia, ajudando a reduzir impactos ambientais e acelerar a transição energética.
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De acordo com Diogo Ribeiro, diretor de Energias Renováveis da Marca Ambiental, a mudança já começou.
“Começamos essa transição utilizando o GNV, que já representa um avanço em relação ao diesel, por ser menos poluente. Mas o nosso grande passo será com a usina de biometano, que está na fase final de construção. Assim que entrar em operação, poderemos abastecer nossos próprios veículos com o combustível limpo produzido dentro da Marca”, afirmou ao A Gazeta.
Caminhões com maior capacidade de transporte
Os caminhões movidos a biometano serão do tipo caçamba, com capacidade superior aos veículos convencionais que circulam nas ruas. Eles têm a função de recolher resíduos das unidades de transbordo, como a Central de Serviços de Vitória, no bairro Resistência, e transportar o material para a Central de Valorização de Resíduos, em Cariacica.
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