ECONOMIA
Haddad encontra líderes para discutir alternativas ao aumento do IOF
Ministro da Fazenda tem reunião marcada na noite deste domingo, 8
Por Redação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa neste domingo, 8, de uma reunião com os principais líderes do Congresso Nacional para discutir alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), inicialmente proposto pelo governo como forma de atingir a meta fiscal de 2025. O encontro acontece em Brasília e conta com a presença dos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
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A proposta de aumento do IOF, anunciada há cerca de duas semanas, gerou forte reação entre parlamentares e abriu uma nova crise entre o Executivo e o Legislativo. Para contornar o impasse, o governo federal busca agora um acordo em torno de um novo pacote de medidas de ajuste fiscal que permita alcançar os R$ 20 bilhões de arrecadação previstos com o imposto, mas sem causar desgaste político.
Na última terça-feira, 3, uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Haddad e integrantes da cúpula do Congresso, no Palácio da Alvorada, definiu que qualquer anúncio oficial sobre o novo pacote só ocorreria após diálogo com os líderes das duas Casas Legislativas. A expectativa do governo é que o encontro deste domingo sirva para fechar um acordo sobre quais medidas serão viáveis do ponto de vista político e econômico.
As propostas em discussão ainda não foram divulgadas, mas, segundo Haddad, terão impacto estrutural sobre as contas públicas e devem incluir um projeto de emenda à Constituição (PEC) e um projeto de lei (PL). A meta é apresentar soluções que tragam estabilidade fiscal sem depender do aumento de impostos.
Em declaração à imprensa, Haddad afirmou que a equipe econômica está agindo com cautela porque “o Congresso precisa estar convencido de que o pacote é o caminho mais convincente do ponto de vista macroeconômico”. O ministro ressaltou que qualquer avanço depende da aprovação parlamentar e, por isso, o diálogo tem sido prioridade.
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