CRÉDITO
Lula planeja atuação forte de bancos públicos no consignado privado
A modalidade de oferta de crédito não exige um teto para os juros
Por Redação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja que os bancos públicos tenham forte atuação na oferta do crédito a partir do novo modelo de empréstimo consignado privado, que deve ser lançado pelo governo federal.
De acordo com integrantes do governo, a modalidade de oferta de crédito por parte de bancos como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal não exige um teto para os juros, ao contrário do que ocorre na versão para o INSS.
Informações da Folha de S. Paulo apontam que a expectativa é de uma disputa referente às taxas de juros menores na modalidade, que tem como público os trabalhadores da iniciativa privada com carteira assinada.
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Os maiores bancos do país estimam um crescimento de R$ 80 bilhões na carteira de crédito consignado privado, para pelo menos R$ 120 bilhões. O presidente do Santander, Mario Leão, chegou a estimar que o produto pode atingir R$ 200 bilhões (hoje são apenas R$ 40 bilhões).
Lula tem reforçado a necessidade de novas medidas "em todos os tipos de créditos" nas conversas com auxiliares, de acordo com um ministro palaciano. O movimento acontece no momento em que o Banco Central promove um choque de juros, justamente para segurar a atividade econômica e impedir o aumento da inflação
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