PRISÃO PERPÉTUA
Mulher mata marido para ocultar pirâmide financeira de R$ 11 milhões
No dia 6 de fevereiro de 2019, o casal viajaria para uma reunião bancária que poderia expor as fraudes de Natalie, mas a mulher o envenenou
Por Redação

Uma mulher, identificada como Natalie Cochran, de 41 anos, foi condenada à prisão perpétua após suposto assassinato do marido Michael Cochran, de 38 anos. De acordo com a Justiça, ela o envenenou com insulina para impedir que ele descobrisse um esquema de pirâmide financeira que movimentou mais de R$ 11 milhões.
O caso aconteceu na Virgínia Ocidental, nos Estados Unidos. Natalie Cochran já cumpria pena de 11 anos por fraude e lavagem de dinheiro, e em 2021 foi indiciada pelo homicídio, e logo depois, condenada pelo assassinato em primeiro grau.
Natalie e Michael fundaram, entre 2017 e 2019, a Tactical Solutions Group (TSG), empresa que supostamente vendia armas e equipamentos para o governo dos EUA. A promessa de altos retornos financeiros atraiu amigos e familiares como investidores, mas a companhia não passava de uma farsa
Sem contratos ou produtos reais, a TSG operava como uma pirâmide financeira, pagando antigos investidores com o dinheiro dos novos. O esquema financiou uma vida de luxo para o casal, que comprou três imóveis, veículos caros e fez viagens internacionais.
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No dia 6 de fevereiro de 2019, o casal viajaria para uma reunião bancária que poderia expor as fraudes de Natalie, mas Michael passou mal e foi encontrado inconsciente na cozinha de casa. Quando finalmente recebeu atendimento médico, cinco horas depois, Michael já estava em estado grave. Ele morreu após cinco dias internado.
Inicialmente, sua morte foi tratada como natural. Porém, durante uma investigação financeira, a polícia encontrou um frasco de insulina na casa do casal. Exames feitos após a exumação do corpo confirmaram que ele morreu por uma overdose da substância.
A defesa de Natalie alegou que Michael usava insulina para ganho de massa muscular e que sua morte não estava relacionada à pirâmide financeira. O júri rejeitou essa versão, e a mulher foi condenada à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
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