GIGANTE BRASILEIRO
Pix faz 5 anos e movimenta quase o dobro do PIB do Brasil, R$ 26,4 tri
Cerca de 170 milhões de pessoas e mais de 20 milhões de empresas usam a ferramenta

Por Andrêzza Moura

Quando surgiu há cinco anos, ninguém imaginava que um simples clique no celular mudaria radicalmente a forma como os brasileiros lidam com o dinheiro. Lançado em 16 de novembro de 2020 pelo Banco Central, o Pix se tornou o principal método de pagamento do país, movimentando R$ 26,4 trilhões em 2024, quase o dobro do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Até outubro deste ano, o sistema já contabilizou R$ 28 trilhões em transações.
Criado para facilitar transferências instantâneas entre pessoas, o Pix evoluiu rapidamente, incorporando funções como o Pix Cobrança- equivalente ao boleto -, e o Pix Automático - que funciona como débito automático. Hoje, cerca de 170 milhões de pessoas e mais de 20 milhões de empresas usam a ferramenta.
Para Renato Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, o Pix não apenas reduziu custos de distribuição de dinheiro, como também ampliou a inclusão financeira, incentivou o consumo e aumentou a concorrência, resultando em tarifas mais baixas para os usuários.
O projeto começou a ser discutido em 2016, com requisitos fundamentais definidos em 2018, e a plataforma foi testada em novembro de 2020, antes de ser oficialmente lançada em caráter definitivo, duas semanas depois.
Na mira de Trump
Desenvolvido inteiramente por servidores públicos brasileiros, o Pix chegou a chamar atenção internacional. O governo dos Estados Unidos, durante a gestão Trump, abriu investigação alegando que o sistema poderia prejudicar empresas financeiras americanas. O Brasil respondeu que o Pix visa à segurança financeira e não discrimina empresas estrangeiras.
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Cinco anos depois, o Pix não é apenas um meio de pagamento. Mas, sim, um fenômeno tecnológico e social que transformou a economia digital brasileira, consolidando-se como símbolo de inovação nacional e inclusão financeira. Com informações da Agência Brasil.
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