EDUCAÇÃO
Concurso Escritores Escolares premia estudantes e professores
Premiação acontecerá às 11h no espaço Cine Prove
Por Amanda Souza | Portal Massa!
O Encontro Estudantil da Rede Estadual da Educação da Bahia encerra sua programação nesta quinta-feira, 19, e uma das atrações é a premiação da 7ª edição do Concurso Escritores Escolares, promovido pela Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBa) em parceria com a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC).
Este ano, o concurso reconheceu textos produzidos em 2023 que abordam o Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia, tema que inspirou 81 estudantes premiados, representando os 27 territórios de identidade do estado.
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A cerimônia destaca o esforço coletivo de alunos, professores e escolas em estimular a leitura, a escrita e o interesse pela história. “Eles mandam o texto, passa por uma comissão e, sendo aprovado, recebem uma premiação”, explicou Érica Ferreira, coordenadora do Livro e da Leitura da Fundação Pedro Calmon. “O impacto é gigantesco porque, a partir do concurso, já tivemos alunos que se tornaram escritores. Nosso objetivo é despertar nos estudantes o interesse pela escrita e levá-los ao mundo da literatura”, concluiu.
Premiação valoriza alunos, professores e escolas
Os prêmios contemplaram diferentes categorias: os estudantes receberam um tablet e dez livros, enquanto os professores orientadores foram agraciados com um notebook e dez livros. Já as bibliotecas das escolas ganharam um notebook e cinquenta livros.
Para Clézia Oliveira, professora representante do NTE 12 e uma das premiadas, o momento é de celebração. “A literatura é sempre muito importante. Incentivar a leitura e a escrita, principalmente nos dias de hoje, faz toda a diferença. Além disso, os alunos ficaram muito felizes e na expectativa pela premiação, que também tem um papel motivador”, afirmou.
Vozes indígenas em destaque
Entre os premiados, a aluna Ana Beatriz Cá Arfer Jurum Tuxá, do Colégio Estadual Indígena Capitão Francisco Rodelas, falou da sua produção textual de nome “O novo olhar sobre a independência da Bahia”. “É algo do qual tenho muito orgulho. Ele conta a respeito do meu pertencimento e da participação dos povos originários nesse marco importante para a história do nosso país”, disse.
Participar do Encontro Estudantil também está sendo uma experiência única para Ana Beatriz, que destacou a relevância do Encontro Estudantil. “Isso é mágico. Para nós, indígenas dos interiores, que ficamos distantes dos grandes centros, é uma experiência única e maravilhosa”, afirmou a estudante.
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