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ENEM 2025

Enem: Professora explica como fazer acima de 900 pontos na redação

Durante o Aulão Prepara Enem, especialista apontar os erros que mais tiram pontos

Isabela Cardoso

Por Isabela Cardoso

06/11/2025 - 19:00 h
Professora de redação Vina Queiroz
Professora de redação Vina Queiroz -

Com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se aproximando, cresce a ansiedade dos estudantes que sonham em conquistar uma nota acima de 900 pontos na redação. O desafio é grande, mas professores garantem: é totalmente possível alcançar o topo com estratégia, repertório bem conectado e coerência textual.

Vina Queiroz, professora da rede estadual de ensino e apresentadora do programa Descomplique Sua Redação na TV Conexões, compartilhou sua análise sobre o que esperar da prova de 2025 e o que mais tem derrubado candidatos nas últimas edições.

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A entrevista aconteceu durante o “Aulão Prepara Enem”, realizado na Arena A TARDE, em Salvador, nesta quinta-feira, 6. Promovida pela Secretaria da Educação do Estado (SEC), a ação começou às 14h, com palco, painel de LED, transmissão ao vivo no canal Educação Bahia, no YouTube, e cobertura completa do Grupo A TARDE em todos os seus canais.

Temas cotados para 2025: meio ambiente em alta

Ao Portal A TARDE, Vina Queiroz destacou quais eixos temáticos devem dominar o Enem 2025.

“As pessoas estão muito esperando algo que venha sobre tecnologia, porque caiu em 2018. Eu, particularmente, estou apostando no eixo meio ambiente, porque meio ambiente veio em 2008, olha quanto tempo. Então, por ter passado tanto tempo e o Brasil estar sediando a COP30, poderá vir um tema ligado à sustentabilidade ou energia renovável. Mas o aluno precisa se preparar por eixos”, explica.

A professora acrescenta ainda que outro tema possível é o trabalho análogo à escravidão, que ganhou destaque nas discussões recentes sobre direitos humanos e desigualdades.

“Então, o que fazer? Primeira coisa, ele vai ter que entender o que os textos motivadores estão indicando. E depois disso, ele precisa conectar o tema ao repertório dele, dialogar, trazer produtividade, colocar o ponto de vista sem se colocar dentro do texto e principalmente colocar aí os argumentos”, pontuou.

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Segundo a educadora, compreender a estrutura da redação é essencial para desenvolver bem os dois parágrafos centrais e concluir de forma completa.

“Por exemplo, o tema de 2024 foi ‘Desafios para a valorização da herança africana no Brasil’. A gente pergunta: por que existem desafios? Porque existe um preconceito enraizado na sociedade, existe uma deficiência das políticas públicas. Pronto, já encontrou automaticamente os seus dois argumentos. Daí precisa colocá-los dentro do texto para desenvolver no desenvolvimento 1 e desenvolvimento 2. Na conclusão, é necessário que você resolva esses dois argumentos e coloque os cinco elementos. Não pode esquecer disso, porque cada elemento valerá 200 pontos, e você esquecer um desses elementos, já perdeu 40 pontos”, completou.

O que mais tirou pontos em 2024?

De acordo com Vina, no ano passado, muitos estudantes perderam pontos preciosos na competência 2, que avalia a seleção e o uso de repertórios socioculturais.

“Era uma competência que praticamente ninguém perdia ponto, por conta de repertórios genéricos. Mas, por muitos anos isso vem acontecendo, como por exemplo a Constituição Federal, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e várias frases de filósofos que serviam para qualquer tema”, explica.

A professora reforça que o segredo está em conectar o repertório ao tema de forma produtiva.

“Então eu não posso colocar a Constituição? Pode, desde que você conecte ao tema. Por exemplo, se caiu o eixo meio ambiente, você pode iniciar sua redação falando do artigo 225 da Constituição Federal, que garante a todos viver em um meio ambiente ecologicamente saudável. Está conectando ao tema. Mas colocar ‘todos têm direito a viver uma vida digna’ sem conexão, vai tirar ponto da competência 2”, complementa.

A importância da coerência e da vivência do aluno

Um dos pontos mais motivadores do discurso de Vina é lembrar que a redação do Enem não exige palavras difíceis, mas autenticidade e coerência.

“O ENEM é inclusivo, ele não é para excluir o aluno. Ele se trata de uma prova que ela olha a coerência pedagógica. E o que é a coerência pedagógica? É aquilo que você estudou durante todo o percurso. Então se você estudou todo o percurso ali, língua portuguesa, interpretação de texto, o ENEM quer saber disso, não quer saber se você escreve difícil, se você não tem nenhum erro”, destaca.

A professora ainda encoraja os estudantes a usarem repertórios da própria vivência. “O aluno pode citar livros da infância, como O Patinho Feio ou Cinderela. Se o tema for bullying, o Patinho Feio se conecta perfeitamente. Se for trabalho forçado, Cinderela. O importante é a relação com o tema”, conclui.

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