OPORTUNIDADES
Estudante de escola pública da Bahia é aceita em 7 universidades dos EUA
Formada em escola estadual de Itarantim, jovem de 19 anos acumula aprovações no Brasil e no exterior

Aos 19 anos, Maria Clara Sousa Dutra, egressa do Colégio Estadual de Tempo Integral Adinália Pereira de Araújo, no município de Itarantim, no sudoeste da Bahia, protagoniza uma história que reafirma o potencial transformador da escola pública baiana.
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Formada no Ensino Médio em 2023, a estudante conquistou aprovações em universidades de referência no Brasil e foi aceita em sete instituições de ensino superior nos Estados Unidos, resultado de mérito acadêmico, dedicação pessoal e das oportunidades oferecidas pela rede estadual de ensino.
Por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Maria Clara garantiu vagas em importantes universidades brasileiras, como:
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
- Universidade Federal do Paraná (UFPR);
- Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS);
- Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), para Engenharia Mecânica;
- Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), em Engenharia Aeronáutica.
Em 2025, a trajetória da estudante alcançou projeção internacional. Maria Clara foi aceita em sete universidades dos Estados Unidos:
- Augustana University, em Dakota do Sul;
- Clemson University, na Carolina do Sul;
- Syracuse University, em Nova York;
- University of Kentucky, no Kentucky;
- The University of Alabama, no Alabama;
- Stetson University, na Flórida;
- Loyola University New Orleans, na Luisiana.
Após o processo seletivo, ela optou pela Augustana University, onde iniciará sua graduação. “Cada aprovação reforçou que todo o esforço valia a pena e que a escola pública me preparou para competir em nível internacional”, afirmou a estudante.
Segundo Maria Clara, o projeto de estudar fora do país começou a ser desenhado ainda na educação básica, a partir do incentivo recebido na escola. “Quando percebi que a escola pública podia me levar tão longe, passei a estudar com ainda mais propósito e confiança”, destacou.
Durante o Ensino Médio, a estudante participou de olimpíadas científicas, conquistou medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), integrou competições de Matemática e Ciências, além de participar da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), além de atuar como monitora de Matemática no programa Mais Estudo.
“A escola me ofereceu estrutura, incentivo e condições reais para transformar esforço em resultado”, ressaltou.
Para o diretor do Colégio Estadual de Tempo Integral Adinália Pereira de Araújo, Amissom dos Santos Nunes, a conquista da estudante representa o impacto da educação pública na vida dos estudantes.
“Maria Clara é fruto de uma escola que acredita no potencial dos seus alunos e investe em oportunidades. Sua trajetória mostra que a rede estadual é capaz de formar jovens preparados para alcançar os mais altos voos acadêmicos”, concluiu.
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