EDUCAÇÃO
MEC Enem e MEC Livros: Ministério da Educação anuncia novidades
Plataformas pretendem dar suporte a alunos que se preparam para o exame e estimular a leitura
Por Redação

Durante o ‘Bom Dia, Ministro’ desta quarta-feira, 13, o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que o Governo Federal trabalha na criação de duas plataformas para apoiar alunos na preparação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e estimular a leitura em todo o país.
“A primeira é o MEC Enem. Ela vai permitir que o aluno, o jovem, possa se preparar para o Enem. Inclusive fazer a redação e a própria plataforma corrigir. Vai ser um estímulo”, afirmou o ministro.
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A segunda novidade é voltada ao estímulo da leitura. Em novembro do ano passado, a Câmara Brasileira do Livro publicou uma pesquisa na 6ª edição da Retratos da Leitura no Brasil que trouxe um dado preocupante: mais da metade dos brasileiros não lê livros.
O país perdeu quase 7 milhões de leitores nos quatro anos anteriores à pesquisa. Pela primeira vez na série histórica do estudo, a proporção de não leitores é maior do que a de leitores na população brasileira.
“O MEC Livros é uma plataforma de acesso à leitura de livros digitais. Vai permitir estimular a leitura. Você está em uma parada de ônibus, bota lá o QR Code e vai ter acesso a uma biblioteca digital. Vai estar em um posto de saúde esperando ser atendido e vai ter o acesso”.
“Vamos começar a estimular lá na alfabetização, por isso o cantinho da leitura na escola. Mas, também, estimular o brasileiro a deixar o celular de lado e ter acesso ao livro, à leitura. Seja digital ou em papel”, prosseguiu o ministro.
Compromisso
Indagado sobre os trabalhos em curso voltados à alfabetização de crianças e as desigualdades neste processo que existem no Brasil, Santana reforçou que essa é uma das principais bandeiras do Governo Federal.
“Uma das primeiras ações no Ministério foi criar o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. Quando uma criança não aprende a ler e escrever na idade certa, isso compromete todos os anos da educação básica. Aumenta a distorção, a reprovação, o abandono escolar”.
“Nossa ideia foi construir uma política nacional, porque o Brasil é um país desigual também na questão educacional. A realidade da região Norte é diferente da realidade da região Sul, do Nordeste. O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada é um dos mais importantes programas do presidente Lula”, acrescentou.
Camilo Santana lembrou ainda que o Criança Alfabetizada trabalha com metas pactuadas com estados e municípios e destacou investimentos já realizados.
“Pela primeira vez, estamos fazendo a avaliação censitária por aluno, por escola, por município. Isso nos dá condições para traçar estratégias importantes sobre onde devemos agir, com metas até 2030, pactuadas por estados e municípios. Já investimos R$ 1,4 bilhão na política, com formação de professor, material pedagógico, didático, cantinhos da leitura e livros. Estamos com uma rede de 7.300 alfabetizadores já formados nessa grande rede”.
Estratégia
Segundo o ministro, a intenção era fazer com que o país chegasse a 60% das crianças alfabetizadas na idade certa nesta gestão.
“Pegamos o Brasil com 36% em 2022. Só 36% da alfabetização de crianças que sabiam ler e escrever na idade certa. Conseguimos ampliar em 2023 para 56%. A meta no ano passado era 60% e chegamos a 59,2%. E isso foi motivado pela questão do Rio Grande do Sul, por conta das enchentes que deram uma queda grande. Para mim, esse é um dos mais importantes programas do Presidente Lula, porque está olhando para o futuro, para garantir a permanência e a boa aprendizagem das crianças brasileiras”, concluiu.
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