PREMIAÇÃO
‘Prêmio EcoInovar 2025’ tem inscrições prorrogadas
Estudantes e professores da rede estadual podem enviar projetos até 28 de setembro

As inscrições para a edição de 2025 do ‘Prêmio EcoInovar’, promovido pelo Programa A TARDE Educação, do Grupo A TARDE, foram prorrogadas devido ao grande interesse dos estudantes e professores da rede estadual de ensino da Bahia. Agora, os interessados têm até o dia 28 de setembro para inscrever projetos científicos e sustentáveis.
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Podem participar da premiação estudantes regularmente matriculados(as) e professores(as) atuantes nas escolas estaduais, localizadas nos municípios de Jequié, Irecê, Maracás, Santaluz, Salvador, Candeias e Ilhéus.
A inscrição é gratuita e deve ser realizada no site oficial do prêmio: atardeeducacaopremia.atarde.com.br.
Entre as categorias, o prêmio se divide em:
- “Eco-navegando: para um futuro sustentável” - voltada à preservação e o uso sustentável dos ecossistemas marinhos, costeiros e de água doce (rios, lagos, mangues, etc);
- “Eco-terra: soluções para a sustentabilidade” - focada na proteção e na gestão sustentável dos ecossistemas terrestres, incluindo florestas, solos, áreas urbanas e rurais.
Em ambas as categorias, os projetos serão avaliados pelos critérios de sustentabilidade, inovação, engajamento comunitário e escolar, além da valorização da cultura local.
No dia 9 de setembro, a geóloga e pesquisadora Nilza Carolina Carvalho detalhou a categoria “Eco-terra: soluções para a sustentabilidade”. Já para quem deseja participar da categoria “Eco-navegando: para um futuro sustentável”, a oceanógrafa e mestranda em Meio Ambiente e Desenvolvimento, Jéssica Cunha, destacou a importância de soluções aplicáveis para ecossistemas marinhos, costeiros e de água doce.
Segundo ela, a categoria está diretamente ligada ao conceito de cultura oceânica, que defende a compreensão do oceano como elemento essencial para a vida no planeta e para o bem-estar humano.
“Trabalhar essa perspectiva nas escolas amplia a percepção de que o oceano, influencia o clima, a economia, a alimentação, a saúde e a própria identidade cultural. Quando estudantes entendem que suas ações em terra, como o descarte inadequado de resíduos, afetam a qualidade da água e a vida marinha, eles passam a se reconhecer como parte de um sistema interdependente”, disse.
Como transformar ideias em projetos sustentáveis
Para transformar boas ideias em iniciativas aplicáveis, Jéssica recomenda algumas etapas.
“O primeiro passo é fazer um diagnóstico local: conversar com moradores, identificar problemas reais e mapear pontos de degradação ambiental, observando fatores como acesso à água e presença de poluição”.
Ela acrescenta que é necessário realizar uma pesquisa de contexto, levantar dados, conhecer soluções já existentes e observar como outros locais enfrentam desafios semelhantes.
“A partir daí, é possível definir metas concretas, estabelecendo o que se deseja melhorar ou resolver, em qual escala, com qual prazo e quais recursos serão necessários. [...] Antes de expandir a ideia, vale a pena testar uma ação piloto, ajustando o que for necessário, e depois avaliar os resultados, medir os impactos, envolver a comunidade e compartilhar os aprendizados”.
Seguindo esse caminho, os estudantes podem desenvolver projetos variados. Entre os exemplos citados pela especialista estão o reaproveitamento de descartes da pesca, como o pó de conchas de ostra utilizado como fertilizante ou fonte de cálcio para humanos e animais; a casca de camarão que pode ser transformada em farinha; e redes de pesca inutilizadas ou recolhidas do mar que podem ser reaproveitadas na produção de bolsas e outros produtos.
“Há também a possibilidade de trabalhar com educação e turismo sustentável, mapeando trilhas naturais próximas a rios, criando roteiros guiados, conscientizando visitantes e fortalecendo a economia local com práticas de preservação”, destacou.
Para Jéssica, “ao apresentar seus projetos e interagir com mentores, especialistas e outras escolas, os estudantes constroem conexões que podem abrir portas para parcerias, estágios e novas oportunidades”.
Etapas e apoio aos finalistas
Os projetos serão avaliados por uma comissão formada por especialistas e pedagogas do A TARDE Educação. Os três finalistas de cada categoria participarão de um período de tutoria e acompanhamento territorial entre outubro e novembro, recebendo apoio técnico e pedagógico para aprimorar suas propostas.
Cada equipe contará com até R$ 1.000,00 em materiais fornecidos pela organização para viabilizar a etapa prática. Não haverá repasse direto de recursos financeiros às equipes. A aquisição dos materiais será realizada pela organização do prêmio conforme avaliação técnica e necessidade de cada projeto.
Premiação
Os projetos vencedores receberão um apoio financeiro destinado diretamente à compra de materiais, equipamentos ou serviços que contribuam para a execução ou o fortalecimento da iniciativa.
Classificação dos projetos
- 1º lugar – até R$ 5.000,00 em recursos para o projeto;
- 2º lugar – até R$ 3.500,00 em recursos para o projeto;
- 3º lugar – até R$ 2.000,00 em recursos para o projeto.
Mais informações, o regulamento completo e os modelos de autorização estão disponíveis no site: atardeeducacaopremia.atarde.com.br.
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