PRECONCEITO
Irmão de Sandy, Junior Lima confessa que sofre homofobia
O irmão da cantora Sandy afirmou que sempre foi julgado pelo público
Por Franciely Gomes

Junior Lima causou um burburinho na web ao revelar que sofre homofobia mesmo sendo heteressexual e se relacionando com mulheres. Convidado do programa Saia Justa, do canal GNT, o irmão da cantora Sandy afirmou que sempre foi taxado de gay, desde a infância.
“Existiram muitos boatos em relação à minha sexualidade na minha adolescência. E isso, para mim, gerou uma série de coisas que, na época, eu não entendia, mas gerou uma insegurança absurda. Por ser um homem, principalmente ali no final dos anos 1990, 2000, que era completamente diferente de hoje em dia, da consciência de hoje”, disse.
“Sempre fui um homem que viveu na arte, que viveu dançando, na música, compondo... É um ambiente extremamente feminino, porque estava o tempo todo com a minha mãe e irmã. Então, eu tive uma sensibilidade muito aflorada, era um homem simpático, preocupado com as mulheres ao meu entorno. E isso se voltava contra mim. Naquela época, principalmente”, reforçou.
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O famoso ainda reforçou que não tem nenhum tipo de preconceito com relação à comunidade LGBT. “Não é uma questão de fama de gay ou não. Eu sou super respeitador e aberto, não tenho o menor tipo de preconceito. Mas naquela época até tivesse um pouco mais, porque eu era moleque de tudo, num período muito machista”, pontuou.
🚨 Durante o Saia Justa, Junior Lima relembrou boatos sobre sua sexualidade nos anos 90/2000 e como isso gerou insegurança e impacto emocional. “Fui muito corajoso pra não negar minha sensibilidade.” Até hoje, ele diz sofrer preconceito. https://t.co/jFWahSkhkd pic.twitter.com/7J3eU5B6eO
— Pheeno 🏳️🌈 (@SitePheeno) August 7, 2025
Preconceito segue até hoje
Durante o bate papo, Junior também contou que o preconceito segue até hoje em sua vida, mesmo ele sendo casado há quase 10 anos com Mônica Benini, com quem tem dois filhos: Otto e Lara.
“Então o que isso gerava em mim, e era sempre à base de fofoca, reflete em mim até hoje. Imagina! 20 anos de análise e eu tive que peitar muita coisa e ser muito corajoso para continuar sendo quem eu simplesmente era. E não negar a minha sensibilidade, a minha empatia que eu sempre tive. Sempre fui muito preocupado com o próximo”, disparou.
“E isso era confundido, sabe? Um cara que se permitia dançar, como assim? E isso me atrapalha até hoje na minha profissão. Tem gente que tem preconceito comigo até hoje. Eu sou um homem hétero que, frequentemente, sofre com homofobia. É muito louco falar isso, mas é real”, concluiu.
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