POLÊMICA
Irmão e pais de Sandy vão parar na Justiça após cobrança
Polêmica teve início após irmão de Sandy rescindir um contrato antecipadamente

Por Edvaldo Sales

Após serem cobrados judicialmente pela rescisão de um contrato de aluguel, Junior Lima e os pais, Xororó e Noely, acionaram a Justiça. Segundo a coluna Fábia Oliveira, do Metrópoles, o processo foi iniciado por um empresário, que afirmou ter alugado um imóvel para o irmão de Sandy, tendo como fiadores contratuais seus pais.
O empresário, Décio Yoshimoto, disse que Junior decidiu rescindir o contrato antecipadamente, sem cumprir o tempo mínimo de permanência acordado, com a justificativa de que o local era inabitável por conta de umidade e bolor persistentes, danosos à saúde.
Junior e seus pais afirmaram, em uma ação própria chamada “embargos à execução”, que o apartamento estava inabitável em decorrência de infiltrações, umidade crescente e uma proliferação desenfreada de mofo.
Ainda segundo a coluna, o problema, que dizem tratar-se de um “vício oculto”, teria sido comunicado ao proprietário no início do ano. O trio contratou uma empresa especializada e a vistoria resultou em um laudo, enviado ao dono do imóvel.
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Décio é acusado de ter ficado inerte mesmo após diversos contatos, sem adotar as providências, agravando o cenário de forma calamitante. O músico disse que a situação colocou sua família em risco, em especial as crianças, por dificuldades respiratórias.
Júnior disse ainda que o proprietário já sabia dos laudos e vistorias. Ele pontuou ainda que o problema estava oculto, camuflado pela pintura recente, configurando uma violação de Décio à Lei da Locação.
Além disso, a família afirmou que a multa contratual cobrada por Yoshimoto é indevida, razão pela qual a execução da cobrança deve ser extinta. Eles pedem que, subsidiariamente, uma eventual multa tenha seu valor reduzido.
Junior Xororó e Noely pediram também que a cobrança seja paralisada até que suas alegações em recurso sejam apreciadas e julgadas. Para justificar o pedido de suspensão, os três já indicaram à Justiça um veículo para valer como garantia de pagamento da bolada que pede o proprietário.
O que diz o locador?
O locador afirmou que Júnior recebeu o imóvel em perfeitas condições de uso, após uma meticulosa vistoria, e que nada opôs ao seu resultado. Junior também não teria apresentado laudos ou perícias que respaldassem suas alegações.
O empresário juntou ao processo fotos de eventos feitos por Junior na casa, afirmando que eles contradizem suas falas sobre suposta inabitabilidade. Ele diz ser incompatível fazer celebrações em um local que supostamente seria uma ameaça à saúde.
O empresário pediu judicialmente que Junior e seus fiadores, Xororó e Noely, paguem o débito de aproximadamente R$ 100 mil. Ele aponta que o fim do contrato ocorreu antes do prazo e imotivadamente.
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