DEU RUIM!
Justiça barra lives de vendas de Virginia e impõe multa exorbitante
A influenciadora está proibida de vender seus produtos durante a transmissão ao vivo

Por Franciely Gomes

Virginia Fonseca virou alvo de uma ação judicial do Ministério Público. A Justiça de Goiás concedeu uma liminar que proíbe a influenciadora de realizar lives para vender os produtos de sua marca de cosméticos, a Wepink.
A decisão pretende garantir que a famosa tenha a comprovação de estoque suficiente para a venda. A empresa deverá apresentar uma documentação que comprove a existência de itens para atender aos pedidos dos consumidores que acompanham a transmissão ao vivo.
Esta é a principal condição necessária para retomar tais ações de vendas ou publicidade. Em caso de descumprimento da liminar, a ex-mulher de Zé Felipe e seus sócios deverão pagar uma multa de R$ 100 mil por ocorrência.
Leia Também:
A juíza responsável pelo caso, Tatianne Marcella, ainda determinou outras exigências que devem ser cumpridas pela empresa de Virginia. Dentre elas a criação de um canal de atendimento humano, e não automatizado, acessível por telefone e outros meios, com resposta inicial obrigatória em até 24 horas, que deve ser implementado em um prazo de até 30 dias.
A Wepink também deverá divulgar informações claras sobre os direitos dos consumidores tanto em suas redes sociais quanto em seu site oficial. Além de guias para os procedimentos de cancelamento, troca e reembolso. O descumprimento dessas medidas pode gerar uma multa adicional de R$ 1 mil por ocorrência.
Quase 100 mil reclamações
A denúncia contra a empresa da famosa foi feita após o MP identificar um acúmulo de mais de 90 mil reclamações, somente em 2024, no site Reclame Aqui, além de 340 denúncias formais no Procon Goiás entre os anos de 2024 e 2025.
Outro ponto que chamou atenção do órgão foi uma fala de Thiago Stabile, um dos sócios da Wepink, sobre o faturamento. “A gente tinha 200 mil faturamentos por mês. A gente saltou de 200 mil faturamentos por mês para 400 mil faturamentos por mês”, disse ele durante uma das lives.
O Ministério Público alega que a empresa estaria realizando propaganda enganosa e má-fé contratual de forma consciente, já que continuam vendendo os produtos anunciando nas lives mesmo sem estoque suficiente para a entrega em 14 dias úteis, prazo prometido por eles no site.
Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.
Participe também do nosso canal no WhatsApp.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes