POLÊMICA
Silva se pronuncia após falas polêmicas sobre Virginia e Luísa Sonza
Cantor criticou mercado musical, influenciadora Virginia Fonseca e Luísa Sonza em festival

Por Beatriz Santos

Nesta terça-feira, 9, o cantor Silva se pronunciou após desabafar em um show no Festival Vibrar, em Brasília, no domingo, 7. Durante a apresentação, o artista fez críticas polêmicas ao mercado musical brasileiro e atacou nomes como o da influenciadora Virginia Fonseca e da cantora Luísa Sonza.
Após o momento viralizar nas redes sociais, Silva usou o X para se manifestar. “Deixa eu voltar a tuitar no lugar certo. Da próxima vez vou tentar falar só com meu terapeuta”, começou o cantor.
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“Pra V., que ganha com a desgraça alheia, é aquilo lá mesmo. Dobro a aposta. Agora, música pra vocês ouvirem na Bahia (e em qualquer lugar) é o meu maior objetivo de vida. Sem a Bahia o que eu faço nem existiria”, seguiu.
“Dito isso, nesse verão eu vou cantar muito cover, como sempre faço, mas só o que eu gosto muito e do meu jeitinho. Serginho, Paula e Luísa são meus convidados de honra”, completou Silva, sem citar o nome de Virgínia. Ele ainda finalizou a postagem dizendo: “Sem anistia.”
da próxima vez vou tentar falar só com meu terapeuta.
— Silva (@silvaoficial) September 9, 2025
Críticas, alvos e declarações polêmicas
Durante o show, Silva fez críticas a personalidades famosas e práticas do mercado. “Vai se f*der, Virgínia. Garota escrota, mano. A garota era pobre e ficou rica. Agora, faz os pobres perderem dinheiro que nem têm”, disse em referência à influenciadora Virginia Fonseca, que nega irregularidades na promoção de jogos de azar online.
Sobre artistas que recebem apoio do agronegócio, o cantor afirmou: “Quem está afim de fazer música no Brasil sem dinheiro do agro? Eu não tenho dinheiro do agro. Não sou a Luísa Sonza.” A cantora não se pronunciou sobre a declaração e se apresenta no The Town em 12 de setembro.
Em outro trecho do show, Silva criticou a indústria musical e a forma como alguns artistas são promovidos: “Não dá mais, galera. Não vou ficar aqui tipo ‘sou um cantorzinho de MPB que faço musiquinhas’”. O músico ainda afirmou: “Eu não tenho Paula Lavigne nas minhas costas. Não tenho tia Paula. Não tenho ninguém, nem lei Rouanet nessa porra que eu faço. Mas Bolsonaro não dá. Então, tchau, já foi.”
O cantor também rebateu a agência de marketing Mynd: “Vamos construir um Brasil com música, gente talentosa. Vai se foder Mynd, Luísa Sonza. Música virou publicidade… Vamos fazer música séria neste país. A gente está no país da Gal Costa, João Donato, Tom Zé.”
Silva ainda criticou a frase “favela venceu”, comum na cena rapper e funkeira, e reclamou de Serginho Groisman: “Continua me chamando só para cantar os outros. Nunca me chama para cantar minha ‘A Cor é Rosa’. Nunca me chamou para cantar minha própria música. Então, assim, não vou. Já deu."
Além das críticas, Silva reafirmou sua identidade: “Eu sou gay, não sou bi não. A galera fala que eu sou bi, né? Não, sou gay mesmo.”
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