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Tiago Leifert e esposa sobre câncer da filha: "Chegamos tarde ao diagnóstico"
Filha do casal foi diagnosticada com retinoblastoma

Tiago Leifert e sua esposa, Daiana Garbin, vêm enfrentando um momento delicado em família após o diagnóstico de retinoblastoma, um câncer ocular raro, na filha Lua, de 4 anos. Em entrevista, o casal compartilhou a experiência e destacou a importância do diagnóstico precoce.
Os dois são responsáveis pelo projeto "De Olho nos Olhinhos”, que já alcançou cerca de 150 milhões de pessoas em todo o país e chega à sua quarta edição em 2025.
Em conversa com a revista Quem, Daiana relembrou a descoberta da doença. “Chegamos tarde ao diagnóstico e ao tratamento. O caso da Lua já estava bem avançado quando descobrimos. Não tínhamos consciência de que existia o retinoblastoma, nem que todo bebê deve passar por uma consulta de rotina com o oftalmologista aos 6 meses de idade. Por isso criamos a campanha: para alertar outros pais”, explicou.
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Tiago completou ressaltando as dificuldades no processo: “Entre os primeiros sintomas e a consulta que confirmou o diagnóstico, perdemos bastante tempo, por pura ignorância mesmo. E quando eu dizia que havia algo errado, muita gente falava que era normal, que ia passar ou que eu estava exagerando.”
Alerta para os sinais
O casal reforça que o objetivo da campanha é evitar que outras famílias enfrentem a mesma situação. Eles orientam os pais a buscar ajuda médica imediatamente diante de qualquer sinal.
“Oftalmologista imediatamente. Se não houver oftalmo na cidade, fale com o pediatra. Se não tiver pediatra, vá a um posto de saúde e converse com o médico da família”, alertam.
Apesar do sucesso da campanha, Tiago e Daiana afirmam que ainda há muito a ser feito: “A gente se emociona, claro. Mas a cada dia somos lembrados de que o trabalho continua. Infelizmente, muitos casos de retinoblastoma ainda chegam em estágio avançado, o que reduz as chances de cura.”
O casal também destacou seus maiores sonhos com o projeto. “Cada ano é um passo em direção a grandes conquistas. O principal deles é zerar o número de óbitos relacionados ao retinoblastoma”, disse Daiana.
“Para isso, é fundamental que o diagnóstico seja rápido e, para que isso aconteça, precisamos que todos fiquem de olho nos olhinhos”, concluiu Tiago.
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