O BAHIA É PENTA!
72% de posse, 100% de taça: análise estatística da final do Nordestão
O Esquadrão venceu o Confiança por placar agregado de 9 a 1 na final da Copa do Nordeste

Por Marina Branco

Na grande decisão, um gol para cada título de Nordestão que o Bahia tem. No agregado, sonoros 9 a 1 que escancaram a superioridade do Esquadrão. Com posse de bola esmagadora, finalizações precisas e um controle de jogo absoluto, o Esquadrão não deu chances ao Confiança na final da Copa do Nordeste do último sábado, 6, comemorando a taça muito antes do apito final.
Desde o começo, o Bahia tomou conta da partida. Com gigantescos 72% de posse de bola, o Esquadrão conduziu o ritmo do jogo, explorando os espaços e mantendo o Confiança pressionado em seu próprio campo. A equipe visitante, com apenas 28% de posse, teve dificuldades para sair da defesa e praticamente não conseguiu criar oportunidades de perigo.
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Prova disso é a minutagem dos gols, que trouxe o primeiro com apenas seis minutos de bola rolando, o segundo cinco minutos depois, e um terceiro ainda com menos de vinte minutos de jogo.
O mapa de ataque mostra claramente a concentração do Bahia no campo adversário, com a maior parte do jogo se desenrolando nas proximidades da área do Confiança. Enquanto isso, o Confiança teve sua ação limitada, sem conseguir impor qualquer ameaça consistente.


Pressionando, finalizando e driblando
Com tantos gols, era impossível não ter muitas finalizações, e elas não decepcionam. Foram 20 finalizações tricolores contra apenas três do Dragão. Destas, cinco foram ao gol, enquanto os visitantes conseguiram apenas uma finalização certeira, e sem converter. A precisão do ataque do Esquadrão foi evidente, com 17 das finalizações vindas de dentro da área.


Essa construção de jogadas foi um dos maiores trunfos do Bahia, que se destacou nos passes da partida. Foram 663 passes com 614 corretos, enquanto o Confiança acertou apenas 278 passes. No terço final do campo, o Esquadrão manteve 75% de precisão, garantindo que a bola chegasse com qualidade aos atacantes.
Quebrando a linha de defesa do Dragão, os passes longos tiveram 75% de acerto no Bahia contra 61% do Confiança, com superioridade aparecendo também nos dribles bem-sucedidos. Nesses, foi 68% de acerto para o Bahia e 54% dos visitantes.

Outro dado que evidencia o domínio baiano é a diferença nos escanteios: 12 do Bahia frente a um do Confiança, mostrando a pressão constante do ataque. Em termos de faltas, o Confiança teve mais infrações, com 15 contra nove, tentando frear o ritmo intenso do Esquadrão.
Defesa sólida
Mas se o ataque do Bahia tem mérito na quantidade de finalizações, a defesa também tem seu valor no número de finalizações baixo do adversário. Apesar de sofrer seis desarmes, a equipe respondeu com 12 interceptações, 20 cortes e apenas quatro erros que levaram a finalizações do Confiança.
O Dragão, por sua vez, conseguiu apenas oito desarmes e cinco interceptações. Os duelos, tanto no chão quanto aéreos, ficaram equilibrados.
Já no gol, ambos os goleiros tiveram poucas intervenções, apesar da diferença no placar. Allan, goleiro do Confiança, fez uma defesa, enquanto Ronaldo também registrou uma defesa ao longo de todo o jogo.
Assim, a final da Copa do Nordeste se transformou em uma demonstração de superioridade do Bahia. A equipe controlou posse de bola, passes, finalizações, escanteios e construção de jogo, enquanto o Confiança teve atuação limitada e quase sem chances.
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