FAZ MUITA FALTA"
Ausência de Willian José pesa e Ceni tenta recuperar Lucho Rodríguez
Treinador lamentou a ausência do camisa 12 e destacou a falta de confiança do uruguaio
Por Lucas Vilas Boas

O técnico Rogério Ceni promoveu sete mudanças em relação ao Bahia que venceu o Atlético-MG pelo Brasileirão e, apenas Marcos Felipe, Ramos Mingo, Luciano Juba e Erick Pulga iniciaram entre os titulares novamente. Questionado em entrevista coletiva sobre as mudanças, o treinador explicou a decisão de poupar jogadores mesmo com a recente pausa para a Copa do Mundo de Clubes.
O comandante citou o desfalque de Willian José, que sofreu uma entorse no tornozelo, para exemplificar a equipe alternativa escalada na Arena Fonte Nova. De acordo com Ceni, o centroavante "faz muita falta".
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"As trocas são devido a parte física. Se a gente repetisse o mesmo time três vezes em seis dias a chance de lesão aumentaria muito. Nosso elenco tem capacidade de mostrar qualquer tipo de jogo, principalmente o meio de campo. No ataque uma lesão tirou o Willian. A gente fez o melhor que podia. Os jogadores são capacitados para isso. Contra um time que defende em linha baixa, o Willian fez falta para fazer mais presença na área. Mesmo assim tivemos chances de vencer a partida", disse o técnico.
Sem o camisa 12, o Esquadrão de Aço entrou em campo com o uruguaio Lucho Rodríguez entre os 11 inicias, que possui características de velocidade e ataque ao espaço. Para Rogério Ceni, no entanto, a 'técnica' e o 'pivô' de Willian José seria importante por causa da linha baixa do América de Cali.
"Willian faz muita falta, principalmente quando o adversário joga em linha baixa. Ele pode fazer o pivô, tem muita técnica. Willian José acho improvável [para enfrentar o Fortaleza]. Não era jogo de atacar espaço. Marcos Felipe ficou no gol porque ele é goleiro", analisou o treinador.
"Eu desconheço qualquer proposta tanto do Ajax [Por Luciano Rodríguez] [...] Não dá para se trocar jogador quando faz um jogo ruim, seis meses ruins. Lucho estamos tentando dar confiança, talvez precise a bola entrar para que desperte a mesma confiança do ano passado. Entendo a frustração do torcedor, apesar de dois triunfos difíceis. Se o gol saísse hoje no fim seria outra atmosfera. Agora temos dois jogos difíceis fora de casa e teremos que reverter", completou Ceni sobre Lucho.

O Bahia volta a campo no próximo sábado, 19, às 16h, para reencontrar o Fortaleza, na Arena Castelão, pelo Campeonato Brasileiro. Pela Sul-Americana, o Tricolor decide a vaga na terça-feira, 22, às 21h30, no Estádio Olímpico Pascual Guerrero, na Colômbia.
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