DOMÍNIO TRICOLOR
Bahia beira R$2 bilhões, vale mais que o dobro do Vitória e domina o Nordeste
Tricolor de Aço dobrou seu valor de mercado em 2025

Por Téo Mazzoni

OBahia é, de forma isolada, o clube mais valioso do futebol nordestino — e com mais do que o dobro do valor do Vitória, segundo colocado no ranking regional. De acordo com um estudo da Sports Value, empresa brasileira especializada na avaliação de ativos esportivos, o Esquadrão alcançou R$ 1,783 bilhão em 2025, aproximando-se da marca de R$ 2 bilhões.
O levantamento aponta um crescimento de aproximadamente R$ 908 milhões em relação a 2024. No ano passado, o Tricolor de Aço somava cerca de R$ 875 milhões entre os clubes brasileiros. Assim, a evolução de um ano para outro aponta um avanço de 103% ao Esquadrão.
O valor atribuído ao Bahia em 2025 é mais do que o dobro do registrado pelo segundo colocado no Nordeste. Segundo o levantamento da Sports Value, o Vitória acumula R$ 826 milhões, diferença de R$ 957 milhões em relação ao rival tricolor.
No ranking geral dos clubes mais valiosos do futebol brasileiro, o Bahia aparece na décima segunda posição, enquanto o Vitória figura no décimo sexto lugar. Na sequência, no recorte dos clubes nordestinos, surgem Fortaleza, Sport, Ceará e Santa Cruz, que ocupam, respectivamente, as décima sétima, décima oitava, vigésima segunda e vigésima nona colocações.
Clubes mais valiosos do Brasil em 2025
- Flamengo: R$ 5,096 bilhões
- Palmeiras: R$ 4,395 bilhões
- Corinthians: R$ 3,971 bilhões
- Atlético-MG: R$ 3,373 bilhões
- São Paulo: R$ 3,244 bilhões
- Botafogo: R$ 3,047 bilhões
- Cruzeiro: R$ 2,831 bilhões
- Internacional: R$ 2,590 bilhões
- Athletico-PR: R$ 2,100 bilhões
- Fluminense: R$ 2,085 bilhões
- Grêmio: R$ 1,835 bilhão
- Bahia: R$ 1,783 bilhão
- Red Bull Bragantino: R$ 1,719 bilhão
- Vasco: R$ 1,523 bilhão
- Santos: R$ 1,357 bilhão
- Vitória: R$ 826 milhões
- Fortaleza: R$ 789 milhões
- Sport: R$ 789 milhões
- Atlético-GO: R$ 433 milhões
- Juventude: R$ 431 milhões
- América-MG: R$ 413 milhões
- Ceará: R$ 410 milhões
- Cuiabá: R$ 364 milhões
- Coritiba: R$ 362 milhões
- Criciúma: R$ 302 milhões
- Remo: R$ 300 milhões
- Guarani: R$ 278 milhões
- Goiás: R$ 260 milhões
- Santa Cruz: R$ 243 milhões
- Ponte Preta: R$ 216 milhões
Leia Também:
A temporada atual marca a consolidação do mercado do futebol brasileiro, que registra o maior valor agregado da história entre os 30 primeiros clubes: R$ 47,4 bilhões — um aumento de 15% em relação a 2024.
A Sports Value baseia o levantamento em uma metodologia composta por quatro pilares:
- Ativo circulante e imobilizado: contempla caixa, bancos, aplicações financeiras e bens como estádio, centro de treinamento e edificações (exceto ativos intangíveis).
- Valor da marca: leva em conta o potencial do mercado consumidor, o tamanho e a distribuição geográfica da torcida, índice de consumo, engajamento, capacidade de investimento em futebol e o aproveitamento real das receitas originadas da marca.
- Jogadores – Ativos intangíveis: considera o valor do elenco profissional e o registro contábil dos investimentos na formação de atletas das categorias de base.
- Direitos esportivos – Registros na Federação e CBF: avalia as receitas garantidas e inerentes às competições que os clubes disputam.
Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.
Participe também do nosso canal no WhatsApp.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes



